Rio de Janeiro

“Voltando do almoço pela Riachuelo, vi um carro da funerária subir de ré na calçada, diante de uma garagem. Da viatura, todo serelepe, saiu o motorista. Engravatado e simpático, estendeu a mão a um senhor, que tinha os olhos vermelhos e fungava. Cheguei em cima do lance e presenciei o seguinte diálogo:
– Boa tarde, meu querido, como vai? Tudo bem? – perguntou o motorista, com um largo sorriso. Melhor astral, impossível.
– Não – respondeu o senhor em voz baixa.
– Olha, fica frio, irmãozinho. Você só precisa pegar esse papelzinho aqui e levar no cartório, tá combinado?
– Tá bom.
– Agora, me diz aí, querido. Me fala: onde é que está o corpinho?”

Do Facebook de Carlos Alberto Teixeira

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