O mamão. Ele foi papaia.
“Pensadores como Lafargue, Stevenson, Bertrand Russell, Jerome K. Jerome, Marx e Samuel Johnson apostaram no desenvolvimento técnico como possibilidade de liberação do trabalho. Erraram: na era da tecnociência, nunca se trabalhou tanto e nunca se pensou tão pouco. Assim, o espírito tende a se tornar coisa supérflua. (…) Tantas potências auxiliares mecânicas acabam reduzindo ‘nossas forças de atenção e de capacidade de trabalho mental’, o que se relaciona à impaciência, à rapidez e à volatilidade nunca antes vistas. Assim escreveu Paul Valéry (1871-1945): ‘Adeus, trabalhos infinitamente lentos, catedrais de 300 anos cuja construção interminável acomodava curiosas variações e enriquecimentos sucessivos… Adeus, perfeições da linguagem, meditações literárias e buscas que tornavam as obras ao mesmo tempo comparáveis a objetos preciosos e a instrumentos de precisão! […] Eis-nos no instante, voltados aos efeitos de choque e contraste, quase obrigados a querer apenas o que ilumina uma excitação de acaso. Buscamos e apreciamos apenas o esboço, os rascunhos. A própria noção de acabamento está quase apagada’.”
São Paulo amanheceu com o céu muito azul e o sol brilhando. Mas o mar mandou dizer outra vez que não vem.
Não, o Taj Mahal não se chama Taj Mahal por causa daquela música do Jorge Ben Jor…
“Somos todos ateus com os deuses dos outros.”
“Já corri para pegar o pauzinho umas dez vezes. Isso é algum tipo de terapia ocupacional, não é?”
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