“Meu vizinho jogou
Uma semente no seu quintal
De repente, brotou
Um tremendo matagal
Quando alguém lhe perguntava:
Que mato é esse que eu nunca vi?
Ele só respondia:
Não sei, não conheço, isso nasceu aí
Mas foi pintando sujeira
O patamo estava sempre na jogada
Porque o cheiro era bom
E ali sempre estava uma rapaziada
Os homens desconfiaram
Ao ver todo dia uma aglomeração
E deram o bote perfeito
E levaram todos eles pra averiguação
Na hora do sapeca-iaiá, o safado gritou:
Não precisa me bater
Que eu dou de bandeja tudo pro senhor
Olha aí, eu conheço aquele mato, chefia
E também sei quem plantou
Quando os federais grampearam
E levaram o vizinho inocente
Na delegacia, ele disse:
Doutor, não sou agricultor
Desconheço a semente”
A Semente, samba de Felipão, Walmir da Purificação, Tião Miranda e Roxinho Interpretado por Bezerra da Silva
Publicado
terça-feira, 9 de dezembro de 2014 às 11:18 am e categorizado como Blog.
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Zero em botânica
“Meu vizinho jogou
Uma semente no seu quintal
De repente, brotou
Um tremendo matagal
Quando alguém lhe perguntava:
Que mato é esse que eu nunca vi?
Ele só respondia:
Não sei, não conheço, isso nasceu aí
Mas foi pintando sujeira
O patamo estava sempre na jogada
Porque o cheiro era bom
E ali sempre estava uma rapaziada
Os homens desconfiaram
Ao ver todo dia uma aglomeração
E deram o bote perfeito
E levaram todos eles pra averiguação
Na hora do sapeca-iaiá, o safado gritou:
Não precisa me bater
Que eu dou de bandeja tudo pro senhor
Olha aí, eu conheço aquele mato, chefia
E também sei quem plantou
Quando os federais grampearam
E levaram o vizinho inocente
Na delegacia, ele disse:
Doutor, não sou agricultor
Desconheço a semente”
A Semente, samba de Felipão, Walmir da Purificação, Tião Miranda e Roxinho
Interpretado por Bezerra da Silva
Publicado terça-feira, 9 de dezembro de 2014 às 11:18 am e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.