Transar é fundamental?

“Se ando de mãos dadas com alguém na rua, está implícito pra quem olha que fazemos sexo. Por quê? Por que almas gêmeas (trigêmeas, quadrigêmeas etc) têm que ser sempre pessoas que fazem sexo? Por que, quando estou doente, triste, sem grana ou com algum outro problema, quem tem que me ajudar é, em primeiro lugar, alguém com quem faço sexo? Por que só posso fazer cafuné, dormir de conchinha, ir pro baile, viajar, tomar sorvete, passear no parque, regularmente ou primariamente, com quem  faço sexo? Por que todas as minhas expectativas, anseios, frustrações, mágoas, sonhos e desejos precisam ser depositados em alguém com quem faça sexo? Por que, pra tudo na vida, esperamos uma resposta de alguém com quem fazemos sexo?
Por que só posso pensar em morar junto, construir uma vida junto, ter planos pro futuro, adotar crianças, constituir um lar ou família exclusivamente com quem eu faça sexo? E se duas ou mais pessoas se gostam tanto que decidem entrelaçar suas vidas, morar sob o mesmo teto e até dividir a cama, elas precisam necessariamente fazer sexo? E se em algum momento elas fazem sexo porque gostam e, depois de um tempo, o desejo sexual de alguma das partes se vai, mas elas querem continuar compartilhando suas rotinas, elas precisam continuar fazendo sexo pra manter a estrutura da vida conjunta?”

Extraído do blog Amores Livres 

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