“Estamos lendo o jornal no terraço da nossa suíte num hotel de Nova York. Um dia de outono impecável. Nossa filha de 2 anos está sentada, feliz, a nosso lado, tomando mamadeira. Ela pula da cadeira e se abaixa, olhando alguma coisa no chão. Tira a mamadeira da boca, me chama e aponta para uma abelha, imóvel. Fica alarmada, balança a cabeça como se dissesse ‘não, não, não’. Aí diz: ‘A abelha parou’. E me ordena que ‘faça ela se mexer’. Na época, ela acreditava que eu tinha o poder de reanimar os mortos.”
Trecho de A última palavra, texto memorialístico de Carol Blue, viúva do polemista Christopher Hitchens
Publicado
quarta-feira, 26 de setembro de 2012 às 11:30 pm e categorizado como Blog.
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Mãe, por que me decepcionaste?
“Estamos lendo o jornal no terraço da nossa suíte num hotel de Nova York. Um dia de outono impecável. Nossa filha de 2 anos está sentada, feliz, a nosso lado, tomando mamadeira. Ela pula da cadeira e se abaixa, olhando alguma coisa no chão. Tira a mamadeira da boca, me chama e aponta para uma abelha, imóvel. Fica alarmada, balança a cabeça como se dissesse ‘não, não, não’. Aí diz: ‘A abelha parou’. E me ordena que ‘faça ela se mexer’. Na época, ela acreditava que eu tinha o poder de reanimar os mortos.”
Trecho de A última palavra, texto memorialístico de Carol Blue, viúva do polemista Christopher Hitchens
Publicado quarta-feira, 26 de setembro de 2012 às 11:30 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.