As coisas só terminam quando terminam

“- Quero minha pepeta!
– Agora?
– Agora.
– De tarde, filho? Você vai dormir?
– Não. Mas quero muito minha pepeta.
Ai, ai. Faço lembrar nosso combinado:
– Você já tinha largado de noite, eu te dei outra vez, mas era só pra dormir. Se eu te der agora, assim pra nada, quando é que você vai largar a pepeta, filho?
– No fim, mãe. No fim eu largo!
Levou. É claro, largar a chupeta é um processo – tem começo, meio e fim. Ele ainda não tinha chegado ao fim.”

Trecho de Cordão Mágico – Histórias de Mãe e Filhos, livro da psicoterapeuta Lúcia Rosenberg

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