“Há uma porção de coisas verdadeiras à nossa volta, e nós não as vemos, mas elas estão lá, e têm um sentido, sem nenhuma necessidade de Deus.
Dê-me um exemplo.
Você, eu, como somos realmente, não como fingimos ser.
Dê-me outro.
Andre e até as pessoas que estão à sua volta.
Parece-lhe que pessoas como aquelas tenham um sentido?
Sim.
Por quê?
São verdadeiras.
E nós não?
Não.
Ele queria dizer que, na ausência de sentido, ainda assim o mundo acontece, e naquela acrobacia de existir sem coordenadas há uma beleza, até uma nobreza, às vezes, que nós não sabemos _como uma possibilidade de heroísmo, na qual nunca pensamos, o heroísmo de uma verdade qualquer.”
Trecho de A Paixão de A., romance de Alessandro Baricco
Publicado
quarta-feira, 14 de março de 2012 às 8:42 pm e categorizado como Blog.
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A grandeza dos incrédulos
“Há uma porção de coisas verdadeiras à nossa volta, e nós não as vemos, mas elas estão lá, e têm um sentido, sem nenhuma necessidade de Deus.
Dê-me um exemplo.
Você, eu, como somos realmente, não como fingimos ser.
Dê-me outro.
Andre e até as pessoas que estão à sua volta.
Parece-lhe que pessoas como aquelas tenham um sentido?
Sim.
Por quê?
São verdadeiras.
E nós não?
Não.
Ele queria dizer que, na ausência de sentido, ainda assim o mundo acontece, e naquela acrobacia de existir sem coordenadas há uma beleza, até uma nobreza, às vezes, que nós não sabemos _como uma possibilidade de heroísmo, na qual nunca pensamos, o heroísmo de uma verdade qualquer.”
Trecho de A Paixão de A., romance de Alessandro Baricco
Publicado quarta-feira, 14 de março de 2012 às 8:42 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.