Como é dura a vida mansa

“Dos seus 83 anos, há 52 ele trabalha na portaria do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Nenhum dos 3.740 colegas, incluindo os 155 médicos, tem mais tempo de casa. Tampouco tem o cargo do Osvaldo: capitão-porteiro Osvaldo Luiz de Melo. Assim ele foi contratado em 1958, assim ele permanece, único – mesmo 17 anos depois de oficialmente aposentado. Não está na hora de descansar, Osvaldo? ‘Não, senhor.’ Por que não? ‘Descansá cansa. Mió trabaiá.’”

Trecho da reportagem Aos Cuidados do Chacrinha, de Christian Carvalho Cruz

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