Pelo direito de não dividir a escova de dentes com o Snoopy

“Até gosto [de cachorros]. Acho-os bonitinhos quando pequenos e simpáticos depois de grandes. Só não quero que eles babem na minha mão, estampem as digitais em meu peito ou resolvam, na flor da idade, aliviar suas urgências mais íntimas em minhas castas panturrilhas. Se eu dissesse que não quero que um colega de trabalho lamba minha mão enquanto digito, ou que o vizinho adolescente se atraque à minha coxa toda vez que tomo o elevador, seria acusado de misantropo? De inimigo da humanidade? Pois então, meus senhores, o que há de errado em esperar dos quadrúpedes _domesticados, de acordo com seus defensores_ o mesmo respeito a certas regras mínimas de conduta e civilidade?”

Trecho de Cachorrófilos & Caninófobos, crônica de Antonio Prata

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