Depois de uma palestra – ou “aula-espetáculo”, como gostava de dizer -, o romancista Ariano Suassuna aceitou distribuir autógrafos para a plateia. Às tantas, se viu diante de uma jovem muito espevitada.
– Qual seu nome, menina?
– Uêmita.
– Uêmita?! Pode soletrar, por favor?
– W, H, E, M, Y, T, T, A.
Bem atrás dela, estava outra moça.
– E você?, perguntou o escritor.
– Me chamo Ueidija.
– É irmã de Whemytta?
– Sim! Como o senhor adivinhou?
– Intuição… Soletre, minha filha.
– W, H, E, Y, D, J, A.
Assim que as duas partiram, chegou a vez de um rapazinho:
– Que prazer, Seu Ariano! Sou Hugo. H, U, G, O.
Publicado
terça-feira, 19 de janeiro de 2016 às 8:29 pm e categorizado como Blog.
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Nomes inomináveis
Depois de uma palestra – ou “aula-espetáculo”, como gostava de dizer -, o romancista Ariano Suassuna aceitou distribuir autógrafos para a plateia. Às tantas, se viu diante de uma jovem muito espevitada.
– Qual seu nome, menina?
– Uêmita.
– Uêmita?! Pode soletrar, por favor?
– W, H, E, M, Y, T, T, A.
Bem atrás dela, estava outra moça.
– E você?, perguntou o escritor.
– Me chamo Ueidija.
– É irmã de Whemytta?
– Sim! Como o senhor adivinhou?
– Intuição… Soletre, minha filha.
– W, H, E, Y, D, J, A.
Assim que as duas partiram, chegou a vez de um rapazinho:
– Que prazer, Seu Ariano! Sou Hugo. H, U, G, O.
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