“I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
II
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!
III
A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna.
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?”
A profética Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 1984
Publicado
quarta-feira, 18 de novembro de 2015 às 9:44 pm e categorizado como Blog.
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Poema de uma morte anunciada
“I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!
III
A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna.
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?”
A profética Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 1984
Publicado quarta-feira, 18 de novembro de 2015 às 9:44 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.