“Era uma manhã perfeita no Rio: azul, sem uma nuvem e nada abafada — a temperatura certa. Minha mulher estava nas pedras do Arpoador quando recebeu o telefonema. E ela me ligou enquanto eu, em São Conrado, olhava para a praia e para a pedra da Gávea. Pensei (pensamos, na verdade): não pode ser, não num dia assim. Ninguém deveria morrer num dia assim. A beleza é tremendamente traiçoeira. Deve ser por isso que a gente diz que as coisas podem ser ‘lindas de morrer’.”
Trecho de Para José Wilker, artigo de Contardo Calligaris
O título do post remete à canção Inútil Paisagem, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira Interpretada por Tom e Elis Regina
Publicado
quinta-feira, 10 de abril de 2014 às 10:35 pm e categorizado como Blog.
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Pra que tanto céu, pra que tanto mar, pra quê?
“Era uma manhã perfeita no Rio: azul, sem uma nuvem e nada abafada — a temperatura certa. Minha mulher estava nas pedras do Arpoador quando recebeu o telefonema. E ela me ligou enquanto eu, em São Conrado, olhava para a praia e para a pedra da Gávea. Pensei (pensamos, na verdade): não pode ser, não num dia assim. Ninguém deveria morrer num dia assim. A beleza é tremendamente traiçoeira. Deve ser por isso que a gente diz que as coisas podem ser ‘lindas de morrer’.”
Trecho de Para José Wilker, artigo de Contardo Calligaris
O título do post remete à canção Inútil Paisagem, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira
Interpretada por Tom e Elis Regina
Publicado quinta-feira, 10 de abril de 2014 às 10:35 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.