“O tempo é cruel, mas é tudo que tenho
Tudo mais é sobra, lixo, lata
Prata barata que empenho
Sim, o tempo passa, a vida segue
Não estanca o corte
Hoje eu não temo a morte
Azar ou sorte?
Não há luz que me cegue
Nem há luz que eu siga
Estou só à beira do caminho
A solidão é minha amiga
Lá fora a luz de outono invade a cidade
Lá fora é onde a vida pulsa, inculta e bela
Comédia grega, tragédia russa
Eu estou lá e ouço o alarido surdo
O estampido seco das ruas
Esquinas, vielas
Enquanto você guardado por Deus
Conta seus metais por detrás das janelas
Você faz planos, planeja
Deseja, o desejo sangra
Quer uma casa em Angra
Quer carro, Ipad, família
Filhos na universidade
Você quer rezar, mas para quem?
Se os deuses estão mortos
Não há mais divindade, ritos, ninguém”
Trecho de O Desejo, rap de Zeca Baleiro Interpretado por Zeca e Chorão
Publicado
quarta-feira, 26 de março de 2014 às 5:22 pm e categorizado como Blog.
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Lições da maturidade
“O tempo é cruel, mas é tudo que tenho
Tudo mais é sobra, lixo, lata
Prata barata que empenho
Sim, o tempo passa, a vida segue
Não estanca o corte
Hoje eu não temo a morte
Azar ou sorte?
Não há luz que me cegue
Nem há luz que eu siga
Estou só à beira do caminho
A solidão é minha amiga
Lá fora a luz de outono invade a cidade
Lá fora é onde a vida pulsa, inculta e bela
Comédia grega, tragédia russa
Eu estou lá e ouço o alarido surdo
O estampido seco das ruas
Esquinas, vielas
Enquanto você guardado por Deus
Conta seus metais por detrás das janelas
Você faz planos, planeja
Deseja, o desejo sangra
Quer uma casa em Angra
Quer carro, Ipad, família
Filhos na universidade
Você quer rezar, mas para quem?
Se os deuses estão mortos
Não há mais divindade, ritos, ninguém”
Trecho de O Desejo, rap de Zeca Baleiro
Interpretado por Zeca e Chorão
Publicado quarta-feira, 26 de março de 2014 às 5:22 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.