“lá vem o homem deformado
não quero desviar os olhos
nem prender a respiração
ao passar por ele
eu me concentro
quase nos trombamos
a pele do rosto inchado
a ponto de explodir
tenho 35 anos
nenhum dinheiro no banco
uma vaga memória
de que vale a pena viver
etc.
mas o que faz o homem deformado
quando está alegre
quando sente o coração tomado
pelo fogo alaranjado
das estrelas de verão?”
Bairro, poema de Fabrício Corsaletti
Publicado
segunda-feira, 18 de novembro de 2013 às 4:55 pm e categorizado como Blog.
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Um momento de compaixão
“lá vem o homem deformado
não quero desviar os olhos
nem prender a respiração
ao passar por ele
eu me concentro
quase nos trombamos
a pele do rosto inchado
a ponto de explodir
tenho 35 anos
nenhum dinheiro no banco
uma vaga memória
de que vale a pena viver
etc.
mas o que faz o homem deformado
quando está alegre
quando sente o coração tomado
pelo fogo alaranjado
das estrelas de verão?”
Bairro, poema de Fabrício Corsaletti
Publicado segunda-feira, 18 de novembro de 2013 às 4:55 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.