Crítica à crítica

poesia? eu faço como quero, com mel
ou ácido, com faca ou martelo.
não venha o senhor com o seu chinelo,
não venha o senhor com seu bedelho.
poesia? eu faço como quero, para baixo
ou para cima, compasso marcado a parabellum,
com o dedo bem posto no gatilho.
de aço ou de cera, de plástico ou madeira, no
fundo tanto faz a matéria do gatilho. o certo
é que faço poesia como quero, não venha
então o senhor com lero-lero.

A partir de Poema com Jeito de Canivete, de Paulinho Assunção

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