“Quando não tinha o olhar lacrimoso
que hoje trago e tenho,
quando adoçava meu pranto e meu sono
no bagaço de cana do engenho,
quando ganhava este mundo de meu Deus
fazendo eu mesmo o meu caminho
por entre as fileiras do milho verde
que ondeia, com saudade do verde marinho,
eu era alegre como um rio
um bicho, um bando de pardais
como um galo, quando havia
quando havia galos, noites e quintais.
Mas veio o tempo negro e, à força, fez comigo
o mal que a força sempre faz.
Não sou feliz, mas não sou mudo
Hoje canto muito mais”
Letra de Galos, Noites e Quintais, canção de Belchior
Publicado
quarta-feira, 17 de agosto de 2011 às 3:27 pm e categorizado como Blog.
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Onde foi que me deixei?
“Quando não tinha o olhar lacrimoso
que hoje trago e tenho,
quando adoçava meu pranto e meu sono
no bagaço de cana do engenho,
quando ganhava este mundo de meu Deus
fazendo eu mesmo o meu caminho
por entre as fileiras do milho verde
que ondeia, com saudade do verde marinho,
eu era alegre como um rio
um bicho, um bando de pardais
como um galo, quando havia
quando havia galos, noites e quintais.
Mas veio o tempo negro e, à força, fez comigo
o mal que a força sempre faz.
Não sou feliz, mas não sou mudo
Hoje canto muito mais”
Letra de Galos, Noites e Quintais, canção de Belchior
Publicado quarta-feira, 17 de agosto de 2011 às 3:27 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.