“Meu verso cínico é minha terapêutica
e minha ginástica. Nele me penduro
e ergo, em sua precisão de barra fixa.
Nele me exercito em pino flexível,
sílaba a sílaba, movimento controlado
de pulso, e me volteio aparatoso
na pirueta lograda, no lance bem ritmado.
Há um sorriso discreto em minha segurança.
Porém, se às vezes me estatelo, folha seca
(o verso é difícil e escorregadio), meu verso,
como de vós, ri-se de mim em ar de troça.”
Ginástica Aplicada, poema do moçambicano Rui Knopfli
Publicado
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010 às 4:23 pm e categorizado como Blog.
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Quem disse que não malho?
“Meu verso cínico é minha terapêutica
e minha ginástica. Nele me penduro
e ergo, em sua precisão de barra fixa.
Nele me exercito em pino flexível,
sílaba a sílaba, movimento controlado
de pulso, e me volteio aparatoso
na pirueta lograda, no lance bem ritmado.
Há um sorriso discreto em minha segurança.
Porém, se às vezes me estatelo, folha seca
(o verso é difícil e escorregadio), meu verso,
como de vós, ri-se de mim em ar de troça.”
Ginástica Aplicada, poema do moçambicano Rui Knopfli
Publicado sexta-feira, 17 de dezembro de 2010 às 4:23 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.