Por que gostamos tanto de pastelões?

“É natural que, na vida, uma torta na cara provoque o riso, desde que se desmanche na cara dos outros. (…) Mas nos filmes de O Gordo e o Magro não é a torta na cara que nos delicia, e sim a pausa entre a provocação e a resposta, os longos segundos em que o Gordo enxuga do rosto o creme chantilly, e a lentidão com que aproxima a própria torta do rosto do Magro que espera, único a ignorar o seu futuro imediato. Questão de ritmo, não de torta.”

Trecho de Campanile: o Cômico como Estranhamento, ensaio de Umberto Eco

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