“Amigos, poucos mas veros, quero confiar-vos que o Cavaleiro da Triste Figura tem-na, agora, ainda mais triste. Sempre dependi da vossa leal amizade e do vosso sisudo conselho segundo as boas regras da Andante Cavalaria. Mas hoje estou à mercê de quem quer que seja. Mulheres me carregam, mulheres me despem, mulheres me lavam. Sou apenas o 332, um velho de quando em quando rabugento, o mais das vezes humilde, encolhido no fundo do leito. Onde o meu elmo, o meu aprumo, a minha espada?”
Poema de Cyro dos Anjos
Publicado
quarta-feira, 19 de agosto de 2009 às 7:16 pm e categorizado como Blog.
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Num quarto de hospital
“Amigos,
poucos mas veros,
quero confiar-vos que o Cavaleiro da Triste Figura
tem-na, agora, ainda mais triste.
Sempre dependi da vossa leal amizade
e do vosso sisudo conselho
segundo as boas regras da Andante Cavalaria.
Mas hoje estou à mercê de quem quer que seja.
Mulheres me carregam, mulheres me despem, mulheres me lavam.
Sou apenas o 332,
um velho de quando em quando rabugento, o mais das vezes humilde,
encolhido no fundo do leito.
Onde o meu elmo, o meu aprumo, a minha espada?”
Poema de Cyro dos Anjos
Publicado quarta-feira, 19 de agosto de 2009 às 7:16 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.