Numa democracia de fato, presidentes apoiados pelos excluídos seriam menos legítimos do que os apoiados pela elite?

“Segundo o Datafolha, no primeiro turno das eleições, Dilma venceu Aécio por 57% a 31% entre os excluídos. Já entre os que ganham até dois salários mínimos, Dilma venceu por 52% a 37%. Entre a população economicamente ativa, Aécio ganhou de 49% a 43%, mas perdeu de Dilma entre a população não economicamente ativa por 41% a 47%. O Brasil do trabalho formal, produtivo, dos seus trabalhadores e empresários, no campo e na cidade, o Brasil da cultura e da tecnologia – essa é, de fato, a elite brasileira – rejeitou, por ampla maioria, o PT e sua candidata. Deu mais votos a Aécio e Marina. Os outros, com todos os direitos que lhes devem ser garantidos e com toda a proteção social que a sociedade lhes deve, são os excluídos. Deram a maioria dos votos a Dilma. A pergunta que qualquer pessoa intelectualmente honesta deve se fazer é se, com esse perfil político do eleitorado, ainda que vitoriosa nas urnas, Dilma teria condições de governar o Brasil.”

Trecho de um artigo de Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB

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