“Fazer o que seja é inútil. Não fazer nada é inútil. Mas entre fazer e não fazer mais vale o inútil do fazer. Mas não, fazer para esquecer que é inútil: nunca o esquecer. Mas fazer o inútil sabendo que ele é inútil, e bem sabendo que é inútil e que seu sentido não será sequer pressentido, fazer: porque ele é mais difícil do que o não fazer.”
Trecho do poema O Artista Inconfessável, de João Cabral de Melo Neto
Publicado
segunda-feira, 28 de setembro de 2009 às 6:36 pm e categorizado como Blog.
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Niilismo produtivo?
“Fazer o que seja é inútil.
Não fazer nada é inútil.
Mas entre fazer e não fazer
mais vale o inútil do fazer.
Mas não, fazer para esquecer
que é inútil: nunca o esquecer.
Mas fazer o inútil sabendo
que ele é inútil, e bem sabendo
que é inútil e que seu sentido
não será sequer pressentido,
fazer: porque ele é mais difícil
do que o não fazer.”
Trecho do poema O Artista Inconfessável, de João Cabral de Melo Neto
Publicado segunda-feira, 28 de setembro de 2009 às 6:36 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.