Arquivo de julho de 2013

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Você acha que tem cabelos indomáveis?

Pense, então, na Medusa…

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Quer dizer que este blog não faz nenhum sentido?

“Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.”

Trecho de uma das odes de Ricardo Reis

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Contra o que mesmo?

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Nem pra jornalista?

“é quase sempre assim: freguês chega com o livro, pergunta o preço como quem não quer nada (mas querendo muito) e, depois de escutar a resposta, emenda:
– e tem desconto?
a pergunta rola mesmo se o livro estiver com o preço bacana de 9,90.
a pergunta rola até no caso daqueles folhetos só com o primeiro capítulo de determinado título, que algumas editoras deixam nas livrarias. e o diálogo que aconteceu esses dias foi mais ou menos assim:
freguês: moça, tem desconto?
livreira: mas é amostra grátis, não é o livro.
freguês: ah… mas tem desconto?
livreira: meu senhor, pode levar.
freguês: mas com desconto? (SOCORRO? qual parte do ‘amostra grátis’ eu esqueci de falar?)
e quando a livreira responde que não, que infelizmente não há descontinho camarada, o harlam shake começa:
– moça, mas nem pra estudante? (não. beijo, meia-entrada)
– nem pra professor? (deveria, mas não tem)
– nem pra advogado? (não. a não ser que eu tenha desconto quando eu for no seu escritório pra tentar processar a vida por danos morais)
– nem se eu pagar em dinheiro? (mas nem se o senhor pagar em tomates)
– nem se eu levar esse exemplar rasgadinho? (não, nem assim)
– olha, eu tenho um problema de visão, será que rola? (MEU AMIGO… MEU AMIGO, NÃO)
– mas é meu aniversário hoje, moça? (cê tá de parabéns, curta um montão na balada, mas não)
– e pra ex-BBB? (só se no seu rg estiver escrito TINA DAS PANELAS)”

Extraído do blog Manual Prático de Bons Modos em Livrarias

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Será por isso que Michel Houellebecq cancelou de novo sua visita à Flip?

“Começava a encher o saco dessa estúpida mania pró-Brasil. Por que o Brasil? Conforme tudo o que sabia, o Brasil era um país de merda, povoado por brutos fanáticos por futebol e corridas de automóvel. A violência, a corrupção e a miséria estavam no seu apogeu. Se havia um país detestável, era justamente, e especificamente, o Brasil.”

Trecho de Partículas Elementares, romance do escritor francês
Dica de Cassiano Elek Machado, no blog Elekistão

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Melhor do que cobiça, preguiça?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Por que não gosto de frequentar passeatas contra a violência urbana?

“Movimentos que elegem a segurança como única bandeira costumam ser elitistas e umbiguistas, já que a segurança pública, grosso modo, é o único ‘revés’ da desigualdade brasileira que literalmente bate na porta dos mais abastados.”

Da romancista Carol Bensimon

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Os realmente grandes nunca se esquecem do quanto são pequenos?

“Em determinado momento de 1973, a flautista e professora Odette Ernest Dias, francesa radicada no Brasil, reuniu quatro de seus alunos para formar o Quarteto Pixinguinha: Kim Ribeiro, aluno mais adiantado do que os demais, Ronaldo Alvarenga, eu e o quarto membro do grupo, de cujo nome já não me lembro. Um belo dia, lá fomos nós quatro, com Odette à frente, ao Bar Gouveia, na Travessa do Ouvir, segunda morada do mestre Pixinguinha. Era mais ou menos uma hora da tarde, o bar fervilhava com garçons passando entre as mesas, equilibrando bandejas, gente falando alto, enfim, a balbúrdia comum nos bares do centro do Rio no horário de almoço. Pixinguinha estava sentado à sua mesa cativa, bebericando sua água (naquela altura, o álcool estava cortado da vida do mestre). Odette se aproximou dele e, com seu sotaque carregado, disse:
– Pixinguinha, gostarrria de aprrresentar a você meus alunos e pedirrr sua autorrrização parrra que eles coloquem o seu nome no quarteto que estão formando. Eles vão tocarrr Ingênuo parrra você.
Bom, tocamos essa música linda composta por ele no meio daquela confusão toda. ‘Fecha a mesa seis!’, ‘Sai um filé com fritas!’, ‘Mais dois chopes!’. Quando terminamos, Pixinguinha, sorrindo largo, autorizou o batismo do quarteto com o seu nome. Comentou que ficava feliz de ver jovens cabeludos tocando a música dele, principalmente Ingênuo, uma de suas preferidas, e ainda corrigiu uma nota:
— Bonito, meninos, mas a segunda flauta tocou uma notinha errada. Na segunda parte, é um mi bemol em vez de um ré bemol.
Ficamos felizes da vida com aquela bênção do mestre. Aí Odette, que tinha levado a flauta dela, disse:
– Pixinguinha, gostaria de tocarrr prrra você Syrinx (uma peça de Debussy para flauta solo).
O velho mestre se levantou da cadeira com certa dificuldade, bateu palmas e, se dirigindo para o povo que conversava alto, disse:
— Gente, silêncio porque agora a música é séria!
Não conheço lição de humildade maior do que esta dada por uma dos grandes gênios da música.”

Trecho de Música de gênios, artigo de Mauro Senise

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Provérbio temerário

Se Deus reina como um absolutista, convém mesmo dizer que a voz do povo é a de Deus?

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O mestre e o (quase) discípulo

– Dê 100% em tudo que você fizer.
– Mesmo se eu estiver doando sangue?

A partir de uma piada que corre pela internet
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