Arquivo de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Só a incompatibilidade nos une?

“Não sei, porém, se alta razão te assiste,
Se a atitude é de sábio ou de demente,
Quando, ao jurar que te amo, ficas triste!”

Trecho de Por quê?, poema de Goulart de Andrade

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Já ouviu falar em faxineira com TOC?

Cartum de Quino
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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Se nem no vale tudo dos ringues vale tudo, por que haveria de valer tudo no vale tudo eleitoral?

 “O governo Lula será lembrado, politicamente, por sua incapacidade de sair dos impasses de nosso presidencialismo de coalizão. Como se a governabilidade justificasse a acomodação final da esquerda nacional a uma semidemocracia imobilista, de baixa participação popular direta e com eleições em que só se ganha mobilizando, de maneira espúria, a força financeira com seus corruptores de sempre.”

Do filósofo Vladimir Safatle no livro A Esquerda que Não Teme Dizer Seu Nome
Dica de Alcino Leite Neto

terça-feira, 19 de junho de 2012

Quem muito se aproxima de demônios demônio se torna?

Charge de Jean Galvão
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Com jeitinho, se vai ao longe?

“Fofa em catre perfumado,
deitou-se a filha solteira,
somente a beleza, inteira!
Seu galã não vacilou:
assim que o sono pegou
nos outros, ele, rolando
no corpo e não se aguentando,
vai pra cama da mocinha
e em deleite ali se aninha.
Logo encosta na donzela,
a seus contornos se atrela.
Mas ela, tendo a coberta
de si puxada, desperta
e emite a reclamação:
‘Quem em mim meteu a mão?
Quem ousou me descobrir,
queira já, por Deus, partir!’
Consigo então, mais dengosa,
ei-la a perguntar curiosa:
‘De que coisa anda à procura
quem me apalpa e aperta e fura?’
O moço, surpreendido,
sussurra no seu ouvido:
‘Bela dama, por Jesus,
caluda, ânimo, sus!
A paixão por vós é cega,
mas se vosso pai nos pega
pode dar um bafafá,
se ele deduzir que eu já
por me achar ao vosso lado
cometo um grave pecado.
Silêncio! Se o concederdes,
se a mim este prazer derdes,
grande bem vos será feito
e este anel de tanto efeito
será vosso, além do mais,
se a mim vos abandonais.
Olhai só como é pesado,
precioso e abrilhantado.
Mas, como não cabe bem
no meu dedo, ao vosso vem’.
E lhe passa o anel de lata
da panelinha barata.
Ela jura o não querer,
mas ele, querendo-a ter,
mais se achega. Os dois embolam.
Desentendidos, se colam,
e ele, ao sabor das mexidas,
com ela às suas sacudidas,
vão-se os dois pelas alturas
de suas doces loucuras.”

Trecho de O Tabaréu, a Tabaroa, Sua Filha e os Estudantes,
 miniconto rimado de Leonardo Fróes,
escrito a partir de um texto do francês Jean Bodel

terça-feira, 19 de junho de 2012

Como bagunçar o coreto?

terça-feira, 19 de junho de 2012

Senhora dos meus dissabores

Por que ela nunca deixa o sossego em paz?

A partir de Apocalipsom A (O Fim no Palco do Começo), canção de Tom Zé

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Carinho à força

segunda-feira, 18 de junho de 2012

É possível que um passo à frente signifique dois para trás?

“Os que desconstruíram os valores tradicionais no século 20 pertenciam com frequência à esquerda. Na verdade, essa grande desconstrução serviu aos interesses do capitalismo. Explico: foi necessário que os boêmios, os jovens de cabelos longos, os libertários questionassem os valores e as autoridades tradicionais para que o capitalismo, ele também moderno e fadado à inovação pela inovação, pudesse fazer entrar nossos filhos na era do grande consumo de massa sem o qual seu futuro globalizado não teria sido possível. Eis uma verdade que vai crescer no século que está aí. Se nossos filhos tivessem os mesmos valores que nossos avós, eles não comprariam um telefone celular por ano. E se nossos antepassados pudessem ver um grande centro comercial, achariam provavelmente que esses novos templos edificados ao deus do consumo escoam besteiras. Talvez pensassem que essas bugigangas que transbordam das vitrines nos distanciam dos verdadeiros valores. Logo, sem que se destruíssem as visões tradicionais do mundo, não poderíamos nos consagrar tão intensamente ao consumo.”

Do filósofo francês Luc Ferry 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Maluf, um vampiro?

Charge de Benett
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