Arquivo de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

E quando a bagagem ficar maior do que a viagem?

Do poeta Paulo Leminski

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Perto, mesmo que à distância

“Minha pequena filha!
Moro ainda contigo.
Só que a casa ficou maior,
meu quarto é mais longe.
Repara só!
As ruas não passam de corredores compridos,
cheios de quartos dando pra eles.
As praças são salas.
Os restaurantes, copas
e a família ficou grande,
muito grande.
Se eu me mudar de cidade?
A casa cresce mais ainda. Os corredores, agora, são as estradas.
As cidades, os quartos.
200, 500 quilômetros,
mesmo assim, tão próximos…
Não tenhas medo nunca. Ainda estamos juntos.
Se eu me mudar de país? Agora a casa é imensa.
O mar, uma grande sala acarpetada de azul.
Eu vou estar bem pertinho, ali,
do outro lado, olhando na tua direção,
de uma janela qualquer.
Se eu morrer?
Então a casa volta a ser pequena.
As paredes de todos os quartos
se dissolvem,
os corredores desaparecem,
eu torno a segurar tua mão,
a te sentar no colo,
a te vigiar dormindo.”

Pai Longe, poema de Marcelo Xavier 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Está a fim de ganhar asas?

“Purquá mecê foi comê o passarinho?
Eu quis voá, já voei, agora vô
Coma também um pequeno passarinho
Come que vai voá”

Trecho de Purquá Mecê, canção de Os Mulheres Negras
Interpretada pelos próprios

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Quem se diz contra a contracultura jamais saberá realmente o que é ser do contra?

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Alzheimer?

“Marconi Perillo nega conhecer Cachoeira, Pelé, os Beatles e Jesus Cristo.”

Manchete do Piauí Herald 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Meu exemplo? Não é nada exemplar…

“Evito dar conselhos. Eu só desaconselho.”

Da editora de moda Regina Guerreiro

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Qual o maior coautor do país?

“Contam que, proibido de beber uísque pelo seu médico, o cronista Rubem Braga enchia com gelo um copo que ficava sacudindo perto da orelha. Assim não tinha o uísque mas tinha a sua trilha sonora, como consolo. O uísque foi a bebida de uma época e o tilintar das pedras de gelo no copo o seu som característico. O Brasil deve muito da sua música e da sua literatura, do fim dos anos 40 até mais ou menos o começo dos 80, ao Johnny Walker e seus comparsas.”

Do cronista Luis Fernando Verissimo

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Desassossego

“Se me pergunta alguém por que assim ando
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha senhora.”
[vimeo]https://vimeo.com/43909256[/vimeo]

ardo Maria, ai, performance de poesia, teatro e música sobre Luís Vaz de Camões
Os versos recitados são de um soneto do poeta português 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Antes que me cale

Qual será minha última palavra e como reconhecê-la?

A partir de um poema sem título de Annita Costa Malufe

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pode haver sinfonia no silêncio?

“Escuta o mato crescendo em paz
Escuta o mato crescendo
Escuta o mato
Escuta”

Trecho de Borzeguim, canção de Tom Jobim
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