quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Quais são os sete pecados sociais?

1. Política sem idealismo
2. Riqueza sem trabalho
3. Comércio sem moral
4. Ciência sem humanidade
5. Prazeres sem escrúpulos
6. Conhecimento sem sabedoria
7. Religião sem sacrifício

Inscrição no túmulo de Mahatma Gandhi

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Drummond tem cada frase incrível, né?

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A consciência do inconsciente

Um dia conseguirei saber tudo o que já sei?

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O Brasil nunca vai se livrar das sinhás e dos sinhôs?

 “Enquanto escrevia (…), meu celular não parava de tocar. Atendi, pois parecia urgente. Era uma mulher nervosa, perguntando seu eu era o síndico do prédio dela.
– Sim, sou o síndico profissional.
– O senhor sabe que o aniversário do filho do zelador será no salão de festas do prédio?
– Sim, eu sei e autorizei.
– Que eu saiba, nosso regulamento proíbe que funcionários utilizem as áreas comuns!
– Poxa, mas ele trabalha no prédio há mais de dez anos e mora nele com sua família. É a sua casa.
– É um absurdo, ele é nosso empregado, não um condômino. Quero que o assunto seja levado para discussão na próxima assembleia.
– Sim, senhora, discutiremos o assunto e solicito a sua presença.
– Aproveitando, quero falar sobre o absurdo que vem ocorrendo na academia: algumas domésticas fazem as aulas e usam os aparelhos.
– Compreendo a sua indignação, mas as domésticas em questão moram no trabalho. Elas podem, assim, utilizar as áreas comuns. É o mesmo critério que utilizamos para um parente que vem morar temporariamente em sua casa.
Ao final da longa e enfadonha conversa, a ilustre senhora pediu sigilo e discrição. Segundo ela, ‘esse pessoal é meio vingativo’.”

Trecho de Casa Grande & Senzala, artigo do advogado Márcio Rachkorsky

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Como foi que, de caçador, virei caça?

“Quis te pescar
Mas caí na tua rede
Feita com fio
De cabelo emaranhado”

Trecho de Ciranda para Janaína, música de Jonathan Silva e Kiko Dinucci
Interpretada por Fabiana Cozza

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Prudente

– Você e sua namorada têm tomado precauções?
– Claro, pai! Nada com glúten.

A partir de um cartum de Luis Fernando Verissimo

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O que mais podemos fazer senão maldizê-la?

Mesmo que desejemos – e precisemos – nos enganar, o fato é que a morte não dá a mínima para nossas tentativas de ludibriá-la e, assim, retardá-la. Expansionista, tirânica, insaciável, desavergonhada, traiçoeira, invejosa, perversa, mal-ajambrada, worhaholic e imortal, a morte se impõe quando bem entende. Ela não respeita:
– 10 ave-marias, 30 pais-nossos e 50 salve-rainhas;
– o bater frenético dos atabaques, o silêncio dos monastérios, a pregação fervorosa dos pastores, o ajoelhar em direção a Meca, o caminho de Santiago, a persistência dos mantras, a antiguidade da Torá e a antiguidade ainda maior dos Vedas; 
– os três toques na madeira, os olhos gregos, as pimenteiras dentro de casa, os pés de coelho, os elefantes com os traseiros voltados para as portas, os crucifixos de madrepérola, as carrancas à frente dos barcos e os galhinhos de arruda atrás da orelha;
– as previsões dos astros, tarôs, búzios, runas e borras de café; 
– a lógica;
– a probabilidade;
– a arquitetura, a engenharia e a informática; 
– as tomografias, as ressonâncias magnéticas, os antibióticos, as vacinas, a acupuntura, a ayurvédica, os chás de boldo e as sementes de sucupira; 
– os dias magníficos de sol;
– os dias soturnos de chuva e neblina;
– a sabedoria;
– a ignorância;
– a euforia;
– a depressão;
– os que nos amam;
– aqueles que amamos;
– a ausência de gordura trans, a vitamina E, as fibras alimentares e o ômega 3;
– o protetor solar; 
– a infância, a juventude, a meia-idade e a velhice;
– a reunião inadiável, a viagem já marcada e a prestação de 24 meses;
– o “até amanhã”;
– o ganhador da Mega-Sena;
– o que perdeu tudo;
– a Irmã Dulce;
– o Muamar Al-Kaddafi;
– os pedidos de clemência;
– a blasfêmia;
– os recém-apaixonados;
– os recém-nascidos;
– os recém-chegados;
– os tímidos;
– os espalhafatosos;
– os prudentes;
– os imprudentes;
– a maternidade;
– a paternidade;
– os velozes;
– os lentos;
– os sobreviventes de uma tragédia;
– os moribundos;
– o cansaço;
– a disposição;
– nossos planos grandiosos;
– nossos afazeres domésticos;
– a meritocracia
– o mestrado, o doutorado e o pós-doutorado;
– o Nobel, a medalha Fields, o Pritzker, o Oscar, o Booker Prize e o Jabuti;
– os republicanos;
– os democratas;
– o instante do gozo;
– as oito horas de sono;
– a voz do Sinatra, o cérebro do Einstein, as pernas do Usain Bolt, os dedos do Jimi Hendrix, os pés do Pelé, as mãos do Picasso, os ouvidos do Mozart, a pança do Ronaldo e o bumbum da Miss Bumbum; 
– a Lauren Bacall;
– o Humphrey Bogart;
– a coragem;
– o medo.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Por que matar apenas a fome do corpo se podemos saciar também a do espírito?

“Comemos pelas mais diversas razões: por prazer, para socializar com os amigos, para participar de rituais familiares e até para demonstrar nossa identidade cultural e religiosa. A saúde é só uma das razões e, por isso, não deve se tornar nosso único parâmetro de escolha dos alimentos.  Creio que a obsessão com os nutrientes acaba nos levando à ansiedade – e ficar preocupado o tempo todo não é bom para a saúde. Comemos comida, e não nutrientes. Se você come comida de verdade, não precisa se preocupar com os nutrientes.”

Do jornalista Michael Pollan, autor do livro Cozinhar – Uma História Natural da Transformação

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dez em física, zero em ética

“Um bebê recém-nascido é lançado verticalmente para cima pelo seu desnaturado papai. O bebê atinge a altura de 80 metros. Qual a velocidade do lançamento?”

Questão apresentada por uma professora a alunos de um colégio público em Londrina. A pergunta gerou protestos entre os pais dos estudantes. Para saber mais detalhes, clique aqui 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O que há depois da tristeza?

“Na linha do horizonte, tem um fundo cinza
Pra lá dessa linha eu me lanço e vou
Não aceito quando dizem que o fim é cinza
Eu vejo cinza como um início em cor
Quando tudo finda, dizem, virou cinza
Equívoco! Cinza cura, é poesia e eu sou
O traje cinza lembra fidalguia
Quarta-feira cinza é dia de louvor
Vamos celebrar
O amor há de renascer das cinzas
Vamos festejar
O cinza com amor”

Trecho de Amor Cinza, canção de Mateus Aleluia
Interpretada pelo próprio Mateus
Contato | Bio | Blog | Reportagens | Entrevistas | Perfis | Artigos | Minha Primeira Vez | Confessionário | Máscara | Livros

Webmaster: Igor Queiroz