segunda-feira, 22 de março de 2010

Quantos dentes denunciam a impureza de uma risada?

“Ouvíamos de meu pai que não devíamos ficar empolgados com nenhuma situação. Não podíamos contar piadas, e a ordem era para não expressarmos alegria com nada. Ele dizia que permitiria que déssemos um sorriso, desde que não ríssemos. Se perdermos o controle de nossas emoções e dermos uma risada, devemos ter cuidado para não expor os caninos. Passei por situações nas quais meu pai realmente contava os dentes expostos, repreendendo os filhos pelo número que sua alegria tinha revelado.”

De Omar bin Laden, um dos 11 filhos de Osama bin Laden, no livro Growing Up Bin Laden

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ninguém espelhou tão bem os dias de hoje como Warhol?

“Sou profundamente superficial.”

Frase repetida à exaustão pelo artista Andy Warhol

sexta-feira, 19 de março de 2010

O título mais bonito que já se deu para um livro?

“Preciosas Coisas Vãs Fundamentais”

Nome da coletânea que reunirá textos do escultor Sergio Camargo
e que deverá chegar às lojas no segundo semestre

sexta-feira, 19 de março de 2010

Eu só a deixaria entrar depois de conferir o CIC e o RG dela

– Estou indo ao mercado. Não abra a porta para ninguém, ok?
– Ok.
(…)
– Mamãe! E se for a felicidade?
Quadrinho de Quino
Dica de Sheyla Miranda

quinta-feira, 18 de março de 2010

Um fã

– O senhor é escritor, escreve no jornal, não?
– É, sou, ninguém é perfeito.
– Eu leio sempre os seus escritos no jornal, gosto bastante.
– Muito obrigado.
– Os livros eu não leio. Já tentei, mas não consegui.
– Nem eu. Só escrevi, nunca li.

A partir de Tempos Modernos, crônica de João Ubaldo Ribeiro

quinta-feira, 18 de março de 2010

Por que continuo rindo de piadinhas infames?

Quadrinho de Adão Iturrusgarai
(clique na imagem para ampliá-la)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sou a melhor das más companhias?

“Você devia se arriscar
Em braços proibidos
Tentar se aventurar
Mandar tudo pro inferno
Provar novos pecados
Deixar de ter juízo
E acordar ao meu lado”

Trecho de Obsceno Amor, canção de Renato Godá

quarta-feira, 17 de março de 2010

Mignon

Da série Os Passarinhos, de Estevão Ribeiro

quarta-feira, 17 de março de 2010

Infelicidade rima mesmo com criatividade?

“À semelhança do meu personagem, também sou do tipo que começa a comer quando fica estressado. Se as coisas saem mal ou se tornam meio complicadas, agarro logo um pacote de batatas fritas ou um saco de pipocas e devoro. Minha mãe me ensinou esse truque de automedicação há anos e continuo usando-o até hoje. Quando aparecem as dúvidas: batatas fritas. Alguns contratempos pessoais e profissionais me levaram de volta à despensa e aos velhos hábitos. Já não me lembro da última vez que fiz exercícios. E, caso lhe interesse, voltei a usar aquelas calças velhas e largas. Ah, sim, e também escrevi algumas peças novas. Uma delas com o atraente título de Fat Pig. Não, não estou dizendo que a criatividade esteja necessariamente ligada à infelicidade, mas me lembro de ter lido, com espanto e respeito, as histórias sobre Eugene O’Neill gritando atrás das portas e arrancando os cabelos enquanto escrevia Longa Jornada Noite Adentro. Não aconteceu nada parecido por aqui, claro, mas se você prestar atenção certamente poderá ouvir o crack-crack dos biscoitos que ingeri enquanto escrevia alguns dos meus melhores trabalhos.”

Do dramaturgo norte-americano Neil Labute, autor da peça Gorda

quarta-feira, 17 de março de 2010

Caso perdido

“Costumo dizer que há três coisas que o povo jamais deveria saber como são feitas: as salsichas, os acordos políticos e as traduções literárias. Falo com conhecimento de causa, pois sou tradutor. Não existe tradução perfeita. As línguas são diferentes, as culturas são diferentes. (…) Dizem que uma boa tradução é aquela que menos se afasta do original. O tempo inteiro estamos fazendo escolhas. O que é menos pior? Isso ou aquilo? Se traduzir assim, me aproximo do sentido original, mas perco a graça da aliteração feita pelo autor. Se traduzir assado, me afasto do sentido, mas respeito a forma. O tradutor é como um médico diante de um paciente sem cura.”

Trecho do conto O Tradutor, de Fernando Paiva

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