“Queria ser pandeiro
Pra sentir o dia inteiro
A tua mão na minha pele a batucar”
“Queria ser pandeiro
Pra sentir o dia inteiro
A tua mão na minha pele a batucar”
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“Se você me ama, por que não se concentra?”
Ver para crer ou crer para ver?
“demora-me o medo a ponto de me deixar vincada.
pela primeira vez não quero a felicidade.
pudesse aparava a tristeza com as mãos para entorná-la
_ também não me serve a tristeza _
não me pergunte se me sinto melhor ou se tenho certeza.
será tão difícil conceder-me uns minutos (semanas) de sofrimento?
não, eu não quero me abrir, eu não quero sair, não quero presentes.
eu só quero que doa.
que deus me permita sangrar em torrentes
e não deixe afrouxar o nó que se dá na garganta.
quero sentir apertar o diafragma até que o ar me falte.
eu quero que o ar me falte.
e que o chão me falte pra que eu não possa me encolher chorando.
conceda-me, deus, soluçar até que o som nebline.
eu quero ser trapo.
farelo.
migalha.
deus, conduza-me a nada.”
Ouça aqui a canção Pa Ri, de Daniel Galli, com a jovem intérprete Rhaissa Bittar, e confira a “tradução” logo abaixo:
“Na fila dupla ali, aflito a rir
Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir
Se errar, ferrou! Correr… morrer… fugir…
O carro, o roubo, o risco do existir
O rito, a pluma, o laço, a blusa blue
O rouge, a sombra, o rimel e o riso ácido
O rato, o reto, o rico, o rótulo
O burro, o lerdo, o sujo e o rápido
A fé que rege a vida da noviça
Perde quando o vício do hábito a despir
Se ajoelhar no milho e se humilhar
Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçom, pavê, pa ri
O ratatouille, o queijo e o rondelli
Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir
Urrar, berrar, chorar, morrer de rir”
“Você gosta de suco de uva?”
“Descobrir o desconhecido não cabe apenas a Simbad, Copérnico ou Érico, o Vermelho. Não há um único homem que não seja um descobridor. Ele começa descobrindo o amargo, o salgado, o côncavo, o liso, o áspero, as sete cores do arco-íris e as 20 e tantas letras do alfabeto; passa pelos rostos, mapas, animais e astros; conclui pela dúvida ou pela fé e pela certeza quase total da própria ignorância.”
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