Arquivo de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Só pode enxergar-se de fato quem enxerga o outro?

“Instead of obtaining a mirror,
Obtain a person.
Look into him.
Use different people.
Old, young, fat, small etc”

Mirror Piece, poema de John Lennon 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

País das Maravilhas?

“Precisamos parar de construir essa falsa imagem do Brasil, de que somos ricos, de que nossos problemas estão se resolvendo.”

Da cantora Maria Bethânia

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Do que o jornalismo precisa para não morrer?

“A denúncia de que Obama grampeia o mundo veio de Edward Snowden, ex-funcionário da CIA. Ele tem 29 anos, vivia no Havaí, foi para Hong Kong e de lá remeteu as informações. Valeu-se do jornalista Glenn Greenwald porque respeita seu trabalho no Guardian, jornal centenário, com uma tiragem de 200 mil exemplares e um site grátis. Seu prestígio vem da qualidade de seus repórteres e do discernimento de seus editores. O que Greenwald fez foi buscar notícia e, graças à internet, recebeu-a, na Gávea, onde mora. A internet não ameaça o jornalismo. Pelo contrário, facilita-o, desde que o repórter saiba o que deve procurar, faça-se respeitar por quem tem o que ele busca e haja nas redações o entendimento de que notícia ajuda, não atrapalha a rotina de uma edição.”

Do colunista Elio Gaspari

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Trabalho que não acaba nunca

– O que você está fazendo?
– Nada.
– Já não fez isso ontem?
– Fiz, mas não terminei.

A partir de uma HQ que circula pela internet

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Há dias em que até o chão merece um beijo?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Que mal fiz para ter um olfato tão paranoico?

“Por mais que eu fume, fume, fume
Eu não consigo estar imune
Incólume desse ciúme
Quando eu sinto o seu perfume”

Trecho da música Ciúme do Perfume, escrita e interpretada por Itamar Assumpção
O cantor morreu há exatos 10 anos, em 12 de junho de 2003 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Seduzida pelos livros

“Eu não tenho namorado
Alguém que eu possa amar
Meu dia é ocupado
Sempre a estudar.
Oi,oi,oi
Sempre a estudar
Sem o amor que venha comigo sonhar.
‘- Oi, Celly!
– Oi, Tony!
– Você vai sair esta noite?
– Claro que vou!
– Com quem, posso saber?
– Com Pedro Álvares Cabral.
– Como? Você ficou biruta?
– Não, esta noite eu vou estudar história!'”

Trecho de Não Tenho Namorado, versão em português da canção I Ain’t Got No Steady Date
Interpretada por Celly e Tony Campello
Para escutá-la, clique aqui
Dica de Lauro Lisboa Garcia

terça-feira, 11 de junho de 2013

Uma pausa na luta de classes

Hoje, Ana chegou tristonha à minha casa, onde trabalha uma vez por semana desde 1994.
– O que aconteceu?
–  Meu outro patrão está doente. Muito doente… Foi internado ontem. Vê-lo desse jeito me põe de cabeça baixa. Minha filha reclama: “Arrastar tristeza por causa de patrão, mãe?!” Fazer o quê? Sou assim. Tenho a natureza mole. Posso brigar com patrão o tempo inteiro, mas basta que um deles caia de cama para os meus olhos minarem água.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Nós, os valentões – desde que anestesiados

“Pedra no rim não é para qualquer um. Eu sei porque dei à luz uma. ‘Dar à luz’: nunca uma expressão foi tão apropriada. Passei dois dias no hospital em maio e, de regresso à casa, não houve familiar ou amigo que não tivesse disparado o clichê: ‘Isso só é comparável à dor de parto’. Errado, irmãos. Com uma boa epidural, eu poderia dar à luz uma pedra do rim todas as semanas. A minha admiração sincera só está com as antigas mulheres que despachavam o serviço sem anestesia. Como foi possível, meu Deus? Como foi possível que incontáveis mulheres se tenham submetido a uma dor lancinante só para que a nossa espécie crescesse e se multiplicasse? De bom grado entregaria a minha pedra, hoje em frasco de vidro, para que sobre ela se edificasse um monumento às parideiras desconhecidas. Se dar à luz dependesse dos homens, a história da civilização não teria passado do Paleolítico.”

Trecho de O colunista apodrece, artigo de João Pereira Coutinho

terça-feira, 11 de junho de 2013

Como nascem as guerras?

“Para fabricar armas, é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos, é imperioso sustentar fantasmas.”

Do escritor moçambicano Mia Couto
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