terça-feira, 15 de setembro de 2009

Diga-me como festejas e te direi quem és

“Bellini inventou o gesto de levantar a taça. Carlos Alberto inventou o gesto de beijar a taça. E Dunga? Inventou o gesto de xingar a taça.”

Do jornalista Marcelo Barreto, sobre como os capitães da seleção brasileira comemoraram a conquista das Copas de 1958, 1970 e 1994

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vale por um bifinho?

Charge de Glauco sobre a intenção do governo brasileiro de comprar 36 caças franceses

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nunca mais dormirei?

“Teu corpo é meio-dia noite adentro.”

Trecho de Poema de Amor – De quê? De Amor – Ah, é?, de Reinaldo Santos Neves

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Segura o tchan

“Como é o Elvis no palco? A gente fica fascinada. Quando o homem acaba de cantar, necessita-se ou de um banho ou de um psicanalista.”

Declaração de uma jovem brasileira à revista O Cruzeiro na década de 1950. Ela tentava descrever o que sentiu ao presenciar um dos primeiros shows de Elvis Presley nos Estados Unidos

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A nossa culpa e a dos bichos

“Na Idade Média, costumavam mandar animais a julgamento _gafanhotos que destruíam plantações, carunchos que destruíam as vigas das igrejas, porcos que jantavam bêbados caídos na sarjeta. Às vezes, o animal era levado ao tribunal, às vezes (como acontecia com insetos) era julgado necessariamente in absentia. Havia um julgamento completo, com promotoria, defesa e um juiz de toga, que podia ordenar uma variedade de punições _liberdade condicional, banimento, inclusive excomunhão. Às vezes até mesmo execução judicial: um porco podia se enforcado por um funcionário do tribunal de luvas e capuz. (…) Para nós, isso pode parecer mais uma prova da engenhosa bestialidade humana. Entretanto, há outra maneira de interpretar: como uma elevação do status dos animais. Eles eram parte da criação de Deus e dos desígnios de Deus, não simplesmente colocados na Terra para prazer e uso do Homem. As autoridades medievais levavam os animais a julgamento e avaliavam seriamente seus atos criminosos; nós colocamos animais em campos de concentração, os enchemos de hormônios e os retalhamos de forma que eles nos façam lembrar o mínimo possível de algo que um dia grasnou, ou baliu, ou mugiu. Qual dos mundos é o mais sério? Qual o mais avançado moralmente?”

Trecho do artigo A Consciência da Morte, de Julian Barnes, publicado pela revista Piauí de agosto de 2009  

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Que venga la revolución?

“Estar duro em Nova York era ser dominado por um sentimento de fracasso constante e incômodo, já que você era constantemente confrontado por gente que não apenas tinha mais, como muito, muito mais. Meu orçamento diário era de 12 dólares, e toda extravagância acarretava um sacrifício correspondente. Se eu comprasse um cachorro-quente na rua, tinha que compensar a grana comendo ovos no jantar ou caminhando 50 quarteirões até a biblioteca em vez de pegar o metrô. O jornal era fisgado em latas de lixo, seção por seção, e eu estava sempre à espreita de uma boa receita de sobrecoxa de frango. Do outro lado da cidade, no East Village, o grafite exigia que os ricos fossem comidos, presos ou dizimados por impostos. Embora às vezes parecesse boa ideia, eu torcia para que a revolução não acontecesse durante a minha vida. Eu não queria que os ricos partissem até que eu pudesse, ao menos brevemente, unir-me às suas fileiras.”

Trecho da crônica O Grande Salto Adiante, de David Sedaris

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Inanimados?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Um alívio ou uma condenação?

“Sou um homem comum
qualquer um
enganando entre a dor e o prazer
hei de viver e morrer
como um homem comum”

Trecho da canção Peter Gast, de Caetano Veloso

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Quem precisa de realismo?

“Lembro-me de uma anedota do pintor Édouard Pignon, sobre o qual eu tinha feito um documentário para a televisão. Enquanto ele estava pintando troncos de oliveira, uma criança passou e, depois de olhar o quadro, declarou: ‘O que você está pintando não se parece com nada’. Pignon, lisonjeado, disse: ‘Você acabou de me fazer o mais belo elogio. Não há nada mais difícil do que pintar algo que não se pareça com nada’.”

Trecho do livro biográfico Aonde a Gente Vai, Papai?, de Jean-Louis Fournier

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Carência

Quadrinho de Liniers
(clique na imagem para visualizá-la melhor)
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