– Só falta agora você dizer que o culpado pelo naufrágio do Titanic é um judeu.
– E não é? Pense bem: Ice Berg.
A partir do filme La Rafle, de Roselyne Bosch
Dica de Carol Bensimon
“Com a palavra, o apresentador do Fantástico: ‘A polêmica acabou em samba. Lembra da Geisy, aquela do vestidinho rosa que provocou um rebuliço numa universidade em São Paulo? Ela está de volta, modificada, revista e ampliada’. Assim começava a reportagem do dominical da Globo sobre a lipoescultura a que se submeteu a estudante Geisy Arruda. Tratava-se de mostrar em primeira mão o ‘novo visual’ que a musa acidental da Uniban iria exibir durante os festejos momescos. ‘Samba, vestidinho rosa, rebuliço’ _as expressões engraçadinhas do locutor dão o tom acafajestado do suflê destinado a entreter os lares no final do domingão.
Uma das coisas que mais chamam a atenção no caso Geisy é a conversão do trauma em oportunidade, da humilhação em dinheiro, da selvageria em diversão de massa. A passagem entre uma coisa e outra se deu de maneira instantânea, sem que houvesse tempo para a elaboração do luto ou preocupação em refletir sobre o que aconteceu. (…) Talvez ainda exista a tentação de criticar o deslumbramento da garota com sua fama descartável. Mas por quê? Ela não é mais vulgar do que as apelações da mídia a seu respeito. Ela não é mais frívola do que o jornalismo de celebridades e seus espectadores.”
Trecho do artigo Geisy na folia, de Fernando Barros e Silva
Flagrante surreal na rua Capote Valente, em Pinheiros, bairro da zona oeste paulistana
Foto tirada por Nina Lemos
O arrepio é o assobio da alma?
A partir de um poema sem título de Raul Marques
“Como diria o cantor de bolero,
ninguém pode destruir
o coração de um homem sincero”
Trecho da música Cantor de Bolero, de Fagner, Zeca Baleiro e Fausto Nilo
Clipe de A Mesma Rosa Amarela, canção de Capiba e Carlos Pena Filho, interpretada por Junio Barreto
Mar de mineiro é margem?
A partir do poema O Fazendeiro do Mar, de Cacaso
“Por acaso, surpreendo-me no espelho: quem é esse
Que me olha e é tão mais velho do que eu?”
Trecho de O Velho do Espelho, poema de Mario Quintana
– Ainda está fazendo análise?
– Não. Agora já faço síntese.
A partir de uma conversa com o ator Paulo José
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