quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cadê Alice?

“Já caí em muitos buracos, mas nenhum me levou ao País das Maravilhas.”

Do Facebook de Joana Brasileiro

terça-feira, 4 de maio de 2010

Tudo tem um lado cômico?

 

Cartum de Arnaldo Branco

terça-feira, 4 de maio de 2010

Bêbado de vodca ou de você?

“Pendurado de banda
No vão da varanda
Do prédio a rodar
Não sei mais se é o mundo
Que cai aos meus pés
Ou de pernas pro ar”

Trecho da canção Embebedado, de Chico Buarque e José Miguel Wisnik
(interpretada por Gal Costa)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Precisa-se de um diagnóstico

“Fito-me frente a frente
E conheço quem sou.
Estou louco, é evidente
Mas que louco é que estou?”

Trecho de Fito-me Frente a Frente (II), poema de Fernando Pessoa

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Por que é tão difícil perder um amor juvenil?

“Eu ainda não tinha chegado aos 30 quando Holland, o meu marido, estava prestes a me abandonar. E eis o que eu pensava ser o pior de tudo: ninguém mais me conheceria jovem. A partir dali, eu sempre teria aquela  idade ou seria mais velha para qualquer homem que eu conhecesse. (…) O que me faria falta – e isso só me ocorreu naquele momento – era o imutável, o insubstituível. Nunca conheceria outro homem que tivesse conhecido minha mãe, que vira seu cabelo indomável, o sotaque acentuado do Kentucky, àspero de fúria. Ela agora estava morta e nenhum outro homem poderia conhecê-la. Isso faria falta. Nunca conheceria ninguém, em lugar nenhum, que tenha me visto chorando de raiva e de falta de sono naqueles primeiros meses depois que Sonny, o nosso filho, nasceu, ou que o viu dar os primeiros passos, ou que o ouviu contar suas histórias sem sentido. Ele agora já era um garoto. Ninguém jamais poderia conhecê-lo quando bebê. Isso também faria falta. Eu não estaria sozinha apenas no presente; estaria sozinha também no meu passado, nas minhas lembranças. Pois fazem parte dele, de Holland, o meu marido. E dentro de uma hora esta parte de mim seria cortada como a cauda de um bicho. A partir daquela noite, eu seria como uma viajante de um país distante onde ninguém nunca esteve, e de onde nem sequer ouviu falar. Uma imigrante de uma terra desaparecida: a minha juventude.”

Trecho do romance A História de um Casamento, de Andrew Sean Greer

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tiozinho, eu?

Charge de Adão Iturrusgarai para a revista Gloss de maio

segunda-feira, 3 de maio de 2010

MacunaEmo?

“Uma síntese do homem moderno: preguiçoso e chorão.”

Do escritor e jornalista Xico Sá

domingo, 2 de maio de 2010

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

As escolhas da memória

“Você nunca adivinharia quais são as lembranças que o meu filho, Sonny, tem da infãncia. Não se recorda das tias causando alvoroço na nossa casa nem de seu melhor amigo, o cãozinho Lyle. Tampouco se recorda de Buzz Drummer, o sujeito que queria levar seu pai embora.
– Lembro que havia um P de ouro cravejado de brilhantes nas meias que você usava _diz Sonny, agora um homem feito, quando vem me visitar._ E de você ter perdido um anel atrás da penteadeira. E também me lembro de um pássaro batendo na janela da sala e de como isso me assustou.
Quem é capaz de compreender a vida de um garoto?”
Trecho de A História de um Casamento, romance de Andrew Sean Greer

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ode à bagunça do escritório e do escritor

“O escritório de livros estourados
pelo tempo da traça e da leitura
pelas estantes que os regurgitam
ou que os engolem, crus, sem abrir
retrata o que vai por dentro
da cabeça do escritor, entre ler, reler
interromper, não ler, esquecer, perder.
Mas arrumá-los a metro, bibliotecaria-
mente, com todas as lombadas certas
por assunto, sabor e peripécia
desfazendo as pilhas de autores sortidos
o retrato do que vai por dentro
do escritório e do escritor
não seria vazio, de faz de conta, findo?”

Biblioteca Duvidosa, poema de Armando Freitas Filho

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