terça-feira, 25 de maio de 2010

Arco-íris

– Deus é gay.
– Gay? Você tem certeza? Não pode ser. Deus criou todo o universo: o céu azul, as florestas verdejantes, o pôr do sol avermelhado…
– Exato. Ele é decorador.

A partir do filme Tudo Pode Dar Certo, de Woody Allen

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Com quantos ais se faz uma história?

“ai = dor
ai ai = amor
ai ai ai = preocupação
ai ai ai ai = música sertaneja
ai ai ai ai ai = música mexicana”

, poema de Luciana Elaiuy

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Professor Pasquale

“Como a reforma da língua portuguesa foi ortográfica e não gramatical, o coletivo de pobre continua sendo ônibus?”

De uma carta enviada à coluna Barbara Responde, da extinta Revista da Folha

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Godot é um fusca?

“Ela: Você conhece o mito do fusca?
Pausa. Ele permanece calado e de olhos fechados. Ela continua olhando fixo para a frente.
Ela: O mito diz que um fusca aparece sempre acompanhado de outro. Se você vê um fusca, com menos de cinco minutos, não interessa onde você esteja, irá avistar outro.
Pausa.
Ela: Eu acabei de ver um fusca. Era verde-musgo.
Ele (tentando abrir os olhos): Será que virá outro?
Ela: Sim. Claro. Ele sempre vem.
Pausa. Ela segue observando atentamente algo à sua frente. Ele abre e fecha os olhos. Sua respiração é quase imperceptível.
Ele: E se ele não vier?
Ela: Ele vem sim. Ele sempre vem. Ele nunca deixa de vir.”

Trecho de Curta-Metragem II, conto de Verônica Stigger

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A sorte (ou a beleza) nos concederá uma outra vez?

“Um minuto o nosso beijo
Um só minuto: no entanto
Nesse minuto de beijo
Quantos segundos de espanto!”

Trecho de Um Beijo, poema de Vinicius de Moraes

sexta-feira, 21 de maio de 2010

E se, para tudo que fizéssemos, houvesse um efeito sonoro?

Quais você usaria? Escolha-os na Botãoteca.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

São Paulo não pode parar?

“Se eu fosse Deus e se eu existisse, executaria em São Paulo uma prosaica providência administrativa. Tombaria a cidade inteira pelos próximos dez anos: como está, fica. Não se derruba mais nada, não se constrói mais nada. Tratem de melhorar a cidade que já existe: monstruosa, desigual, mal planejada e mal cuidada. Se é para movimentar dinheiro, invistam-se nos espaços públicos: ruas, praças, jardins, calçadas, iluminação, centros de lazer, prevenção contra enchentes_tudo o que faz, de um amontoado de moradias, algo parecido com a magnífica invenção humana chamada cidade.”

Trecho do artigo Delicadeza, de Maria Rita Kehl

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vazio

“Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar”

Trecho da canção Você Não me Ensinou a te Esquecer, de Fernando Mendes, José Wilson e Lucas
Interpretada por Caetano Veloso

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Antissociais


Quadrinho de Benett

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Morto vivo

– O Zuenir teve a experiência que todo mundo gostaria de ter: a de estar presente no próprio velório.
– Pois é. Um belo dia o site de um jornal noticiou que eu tinha morrido num desastre. Como me encontrava num lugar inacessível, a notícia não pôde ser desmentida. Durante umas três horas, meu filho procurou o “corpo” em hospitais da cidade.
– Você quase viu quem foi ao velório, né?
– (Risos) Eu deveria é ter esperado um pouco mais para ver o que iam escrever de mim nos obituários.

Trecho de um bate-papo entre os escritores Zuenir Ventura e Luis Fernando Verissimo, mediado pelo jornalista Arthur Dapieve. Extraído do livro Conversa sobre o Tempo
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