– Deus é gay.
– Gay? Você tem certeza? Não pode ser. Deus criou todo o universo: o céu azul, as florestas verdejantes, o pôr do sol avermelhado…
– Exato. Ele é decorador.
– Deus é gay.
– Gay? Você tem certeza? Não pode ser. Deus criou todo o universo: o céu azul, as florestas verdejantes, o pôr do sol avermelhado…
– Exato. Ele é decorador.
“ai = dor
ai ai = amor
ai ai ai = preocupação
ai ai ai ai = música sertaneja
ai ai ai ai ai = música mexicana”
“Como a reforma da língua portuguesa foi ortográfica e não gramatical, o coletivo de pobre continua sendo ônibus?”
“Ela: Você conhece o mito do fusca?
Pausa. Ele permanece calado e de olhos fechados. Ela continua olhando fixo para a frente.
Ela: O mito diz que um fusca aparece sempre acompanhado de outro. Se você vê um fusca, com menos de cinco minutos, não interessa onde você esteja, irá avistar outro.
Pausa.
Ela: Eu acabei de ver um fusca. Era verde-musgo.
Ele (tentando abrir os olhos): Será que virá outro?
Ela: Sim. Claro. Ele sempre vem.
Pausa. Ela segue observando atentamente algo à sua frente. Ele abre e fecha os olhos. Sua respiração é quase imperceptível.
Ele: E se ele não vier?
Ela: Ele vem sim. Ele sempre vem. Ele nunca deixa de vir.”
“Um minuto o nosso beijo
Um só minuto: no entanto
Nesse minuto de beijo
Quantos segundos de espanto!”
Quais você usaria? Escolha-os na Botãoteca.
“Se eu fosse Deus e se eu existisse, executaria em São Paulo uma prosaica providência administrativa. Tombaria a cidade inteira pelos próximos dez anos: como está, fica. Não se derruba mais nada, não se constrói mais nada. Tratem de melhorar a cidade que já existe: monstruosa, desigual, mal planejada e mal cuidada. Se é para movimentar dinheiro, invistam-se nos espaços públicos: ruas, praças, jardins, calçadas, iluminação, centros de lazer, prevenção contra enchentes_tudo o que faz, de um amontoado de moradias, algo parecido com a magnífica invenção humana chamada cidade.”
“Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar”
– O Zuenir teve a experiência que todo mundo gostaria de ter: a de estar presente no próprio velório.
– Pois é. Um belo dia o site de um jornal noticiou que eu tinha morrido num desastre. Como me encontrava num lugar inacessível, a notícia não pôde ser desmentida. Durante umas três horas, meu filho procurou o “corpo” em hospitais da cidade.
– Você quase viu quem foi ao velório, né?
– (Risos) Eu deveria é ter esperado um pouco mais para ver o que iam escrever de mim nos obituários.
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