“Mãe, que é o mar, mãe? Mar era longe, muito longe dali, espécie de lagoa enorme, um mundo d’água sem fim. Mãe mesmo nunca tinha avistado o mar. Suspirava. Pois mãe, então o mar é o que a gente tem saudade?”
“Mãe, que é o mar, mãe? Mar era longe, muito longe dali, espécie de lagoa enorme, um mundo d’água sem fim. Mãe mesmo nunca tinha avistado o mar. Suspirava. Pois mãe, então o mar é o que a gente tem saudade?”
“Minhas coisas de repente estão tristes
Compreenderam que não existe nada mais entre nós
Meu violão caiu de cima do armário
Suas cordas arrebentaram dando adeus à minha voz
O meu casaco com você se acostumou
Sentiu tanto a sua falta que de tristeza desbotou
Se eu soubesse que eu iria lhe perder
Não teria acostumado minhas coisas com você
Até meu carro já não tem velocidade
Pois ele sente saudade de quando andava com você
Meu telefone que sabia quase tudo de repente ficou mudo
E mais nada quer dizer
O meu relógio sempre certo trabalhou
Depois que ficou sabendo, nada mais ele marcou
Se eu soubesse que eu iria lhe perder
Não teria acostumado minhas coisas com você”
“Não é o grito
A medida do abismo?”
Chegará o dia em que vai se baixar até o santo pela internet?
“Me poupa do vexame de morrer tão moço
Muita coisa ainda quero olhar”
“Ele não caminha no chão (…), mas anda e vive no que há de mais tenro no mundo, pois constrói sua morada no caráter e na alma dos deuses e dos homens; não, porém, indiferentemente em toda alma. Daquela em que encontra um caráter duro, o Amor se afasta. Naquela em que depara um caráter delicado, ele se aloja. Portanto, sempre em contato com o que há de mais delicado entre as coisas mais delicadas, o Amor tem de ser delicadíssimo. (…) Ele não pousa em corpo ou alma ou qualquer outra coisa que não dê ou já tenha deixado de dar flores, mas onde houver um lugar florido e perfumado, ali pousa, ali fica.”
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