Arquivo de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Objeto do desejo

Não seria um sonho se inventassem um gravador de sonhos?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

De quem descendem todos os valentões?

Animação de Rodrigo Burdman para o conto Homo Erectus, de Marcelino Freire
A locução é de Paulo Cesar Peréio

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dona Chica-ca admirou-se-se

“- Ele morreu de quê?
– O gato?
– É.
– Ele morreu de tédio.
– Tédio?…
– É.
– Gato sente isso?!
– Sente. Você não sabia?
– Não…
– Você não reparou que eles vivem bocejando?
– Não.
– Vivem; gato vive bocejando.
– É de tédio…
– É, de tédio…”

Trecho de Uma Visita, conto de Luiz Vilela

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Terra de ninguém

O que há entre um pensamento e outro?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Do banal, às vezes, pode eclodir um milagre?

“Esta manhã, assegurou-me Gina, uma lagartixa dançou para ela. Quis saber que ritmos entusiasmam as lagartixas. Gina ensaiou uns passos. Pareceu-me uma rumba.”

Trecho do romance Milagrário Pessoal, de José Eduardo Agualusa

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Nirvana? Fica logo ali

“Metrô
Supermercado
Posto
Fila de banco
Ponto de ônibus
Sala de espera do dentista
Exame de vista
Pra renovar carteira de motorista
Reunião de condomínio
Centro da cidade
Baile da terceira idade
Engarrafamento
Prova de vestibular
Qualquer lugar é bom pra te encontrar”

Trecho da canção Qualquer Lugar, de Suely Mesquita, interpretada por Natalia Mallo

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

De que nos servem GPS e Google Maps se estamos sempre sem rumo?

“Para onde vou, de onde vim?
Não sei se me acho ou me extravio,
Ariadne não fia o seu fio
à frente, mas atrás de mim.
Não será a saída um desvio
e o caminho o verdadeiro fim?”

 Trecho de um poema sem título de Antonio Cicero

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Abstração

Ninguém vive a morte, quer morto, quer vivo, mera noção que existe só enquanto existo?

 A partir do poema Redundâncias, de Ferreira Gullar

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A herança mais bonita que o feminismo legou para os homens é a descoberta de poderem exercer a paternidade com afeto?


“Aquilo a que antigamente se chamava pai não passava de uma ausência: um senhor que saía cedo e entrava tarde, pagava as contas, exigia respeito e obediência _ou pior. As famílias assim constituídas estoiraram porque viraram fontes de solidão e violência. Hoje, sem as escoras das aparências sociais, os filhos estão se tornando o que desde sempre deveriam ter sido: exemplos de alegria, liberdade e futuro. Nenhum filho merece o peso da infelicidade obrigatória dos pais, nenhum filho prefere uma família agrilhoada aos seus tornozelos a um pai e uma mãe autônomos, aos quais possa amar como pessoas inteiras, estejam juntos ou separados. O divórcio tem sido muitas vezes o início do casamento dos pais com os seus filhos _o princípio do exercício da verdadeira paternidade, uma experiência de amor muito diferente da que oferece a conjugalidade.”

Trecho adaptado de Paternidade, crônica da portuguesa Inês Pedrosa
No vídeo, Jorge e Alexa Narvaez _pai e filha_ fazem um cover de Home, canção da banda californiana Edward Sharpe and the Magnetic Zeros. Abaixo, a versão original da música:

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Geopolítica

“Já no final do governo FHC, perguntei a Ruth Cardoso se o casal tinha planos de passar um tempo fora do Brasil. Com seu fino humor, ela me respondeu que não. Ao contrário, pretendia retornar ao Brasil. Um lugar fora do Brasil era o Palácio da Alvorada.”

Trecho do artigo Rei morto, rei posto, de José de Souza Martins
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