“Escrever é meio como morrer. Você se desliga do mundo. Só aguento isso um pouco. Preciso da vida.”
“Escrever é meio como morrer. Você se desliga do mundo. Só aguento isso um pouco. Preciso da vida.”
“Semear ideias eu já faço há muito tempo. Tem muita gente semeando ideias, todas dignas de serem ouvidas. Tem muita gente falando o que pensa e não é só o Brown, né? Senão vira chavão. Eu virei chavão dessas ideias, de ter que falar essas coisas. ‘É assunto de racismo? Chama o Brown.’ De todas as palestras que teve sobre racismo nos últimos anos eu corri. Se eu for no movimento negro pra falar dos negros para os negros é fazer o de sempre. É fazer o óbvio. E dá pra viver de óbvio também, fingindo que está fazendo. Eu não quero isso, entendeu? Que evolução tem nisso? ‘Solta as músicas revolucionárias aí, Brown!’ É assim? Oxe! Revolução é assim? Como assim? Tá louco? Não é assim não.”
“Um Narciso não é um orgulhoso. O orgulhoso despreza os outros. Os subestima. O Narciso os superestima, porque observa nos olhos de cada um sua própria imagem e quer embelezá-la. Cuida, assim, gentilmente de todos os seus espelhos E é isso que conta (…): ele é gentil.”
“E por fim cresci, de insulto em insulto
Eu me vi como um adulto culto
Pronto pra o que mesmo? Já nem sei.
Olho e não encontro
Penso se eu não fui um tonto
De acreditar no conto
Do vigário que escutei
Não tem carro me esperando
Não tem mesa reservada
Só uma piada sem graça de português
Não tem vinho nem champanhe ou taça
Só um dedo de cachaça
E um troco magro todo fim de mês”
“Já falei do quanto me fascina a ideia de que a cada coisa corresponde uma palavra, dicionarizada ou não. Os pelos dentro do nariz? Vibrissas. O algodãozinho que o roçar da roupa deposita em nossos umbigos? Flunfa. Mesmo na Junta Comercial, poucos saberão que tem nome o ‘&’ usado para juntar, como um clips, duas partes na razão social de uma empresa, fulano & filhos – e que nome! Ampersand. Procura aí se acha que estou inventando. (…) Tudo tem nome, então? Quase tudo. Por mais que tenha frequentado dicionários, foi preciso que aqui desembarcasse a pequena Gloria para eu me dar conta da inexistência de um substantivo – avoíce? avoidade? – a designar a condição de avô e avó.”
“Ex-BBB Adriana queima a boca ao morder pastel na praia”
“Quem não tem Net caça com gato.”
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