segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Por que insisto em lutar com as palavras?

“Escrever é meio como morrer. Você se desliga do mundo. Só aguento isso um pouco. Preciso da vida.”

Do romancista paquistanês Mohsin Hamid, que costuma lançar livros muito espaçadamente 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Falsa rebeldia

“Semear ideias eu já faço há muito tempo. Tem muita gente semeando ideias, todas dignas de serem ouvidas. Tem muita gente falando o que pensa e não é só o Brown, né? Senão vira chavão. Eu virei chavão dessas ideias, de ter que falar essas coisas. ‘É assunto de racismo? Chama o Brown.’ De todas as palestras que teve sobre racismo nos últimos anos eu corri. Se eu for no movimento negro pra falar dos negros para os negros é fazer o de sempre. É fazer o óbvio. E dá pra viver de óbvio também, fingindo que está fazendo. Eu não quero isso, entendeu? Que evolução tem nisso? ‘Solta as músicas revolucionárias aí, Brown!’ É assim? Oxe! Revolução é assim? Como assim? Tá louco? Não é assim não.”

Do rapper Mano Brown

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O que há de narcisismo na simpatia?

“Um Narciso não é um orgulhoso. O orgulhoso despreza os outros. Os subestima. O Narciso os superestima, porque observa nos olhos de cada um sua própria imagem e quer embelezá-la. Cuida, assim, gentilmente de todos os seus espelhos E é isso que conta (…): ele é gentil.”

Trecho de A Festa da Insignificância, romance de Milan Kundera

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ninguém está tão sozinho quanto um frequentador do Google+?

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Dica de Luli Sarraf

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dá para fazer seguro contra a perda de ilusões?

“E por fim cresci, de insulto em insulto
Eu me vi como um adulto culto
Pronto pra o que mesmo? Já nem sei.
Olho e não encontro
Penso se eu não fui um tonto
De acreditar no conto
Do vigário que escutei
Não tem carro me esperando
Não tem mesa reservada
Só uma piada sem graça de português
Não tem vinho nem champanhe ou taça
Só um dedo de cachaça
E um troco magro todo fim de mês”

Trecho de Tudo Que Eu Sempre Sonhei, canção da banda Pullovers  

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Flunfas podem eriçar as vibrissas?

“Já falei do quanto me fascina a ideia de que a cada coisa corresponde uma palavra, dicionarizada ou não. Os pelos dentro do nariz? Vibrissas. O algodãozinho que o roçar da roupa deposita em nossos umbigos? Flunfa. Mesmo na Junta Comercial, poucos saberão que tem nome o ‘&’ usado para juntar, como um clips, duas partes na razão social de uma empresa, fulano & filhos – e que nome! Ampersand. Procura aí se acha que estou inventando. (…) Tudo tem nome, então? Quase tudo. Por mais que tenha frequentado dicionários, foi preciso que aqui desembarcasse a pequena Gloria para eu me dar conta da inexistência de um substantivo – avoíce? avoidade? – a designar a condição de avô e avó.”

Trecho de Palavras & Palavrões, crônica de Humberto Werneck  

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Que importam o ebola na África, os bombardeios em Gaza, a crise na Ucrânia e a falta d'água em São Paulo?

“Ex-BBB Adriana queima a boca ao morder pastel na praia”

Manchete de segunda-feira no site do jornal carioca Extra

quarta-feira, 30 de julho de 2014

João é meu pastor

terça-feira, 29 de julho de 2014

Como se faz para esquecer um momento inesquecível?

terça-feira, 29 de julho de 2014

De jeitinho em jeitinho, um dia o Brasil se ajeitará?

“Quem não tem Net caça com gato.”

Do humorista Gregorio Duvivier
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