terça-feira, 7 de junho de 2016

Um gênio do marketing pessoal?

Saara

Da página de humor Este É Alguém, publicada no Facebook

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Por que tantas vezes nos negamos a fazer o que deve ser feito?

“Assisti (…) ao documentário Fogo no Mar, de Gianfranco Rosi, vencedor do Urso de Ouro no último Festival de Berlim. A certa altura do filme, um médico da ilha de Lampedusa, levado pelas circunstâncias a trabalhar no resgate de refugiados à deriva no Mediterrâneo, diz: ‘Faço o que um homem deve fazer, porque é o que um homem deve fazer’. Ele não só ajuda a salvar os sobreviventes, alguns entre a vida e a morte (o que lhe garante a satisfação desinteressada de fazer o bem ao próximo), mas tem de atuar também como médico-legista, um trabalho pavoroso que o obriga a lidar, entre outros, com cadáveres de mães e filhos natimortos, ainda ligados pelo cordão umbilical. Faz ‘porque é preciso fazer’.
O discurso do médico soa extraterrestre no Brasil, hoje, quando os que derrubam um governo eleito pelo voto popular, sob o pretexto de punir crimes da mesma ordem dos que eles próprios cometeram, ainda têm a cara de pau de calcular se vale a pena sujar as mãos com o novo governo que eles apoiaram, formado por gente fisiológica a ponto de cogitar um bispo da Igreja Universal no lugar de ministro da Ciência. É gente que grita pela salvação da pátria (e de sua dívida pública), mas não está disposta a desembolsar nem mais um centavo por isso, enquanto ministros do STF, aos quais os olhos da nação se voltam em busca de arbitragem, articulam na Câmara a aprovação célere do aumento dos salários do Judiciário.
O homem que o médico de Lampedusa representa se tornou inconcebível entre nós, não porque ele não exista aqui, mas porque não aparece, por mais que diga o óbvio e aja de acordo com a ética que sua condição humana e profissional exige. O médico de Lampedusa não age por dinheiro, por poder, por vaidade, por interesses próprios e escusos, em nome de Deus ou da família. Faz porque é isso o que um homem deve fazer. Sem ter de alardear porcaria nenhuma. Um homem (no caso, um europeu) salvando refugiados árabes e africanos, por razões que não precisam ser explicadas, com a dignidade discreta da sua competência.”

Trecho de O que faz um homem, artigo de Bernardo Carvalho

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Como ficar de boa com um motoboy?

“Por favor todos clientes
Quando pedir pizza
Não vá tomar banho
Não vai na vizinha
Não pede para entregar nun local que vcs não está lá ainda
Pq o motoboy é bixo solto
Nois é cachorro loko mesmo
Nois vai chegar e vcs não vai tá lá pra nos receber
Cachorro loko não aguenta fica parado nois vai comer as azeitonas belisca suas pizza nois vai sacudir seu refri
Tudo por causa da canseira
E por favor até o motoboy chegar vcs tem muito tempo pra separar o dinheiro e procurar a porra do cartão e o caralho da chave do portão
Salve pra todos que sacode o guaraná…”

Do motoboy Nata Lopes, no Facebook

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Perdição

“Quando um ao outro vocês se levam à boca
 e se bebem gole a gole
será que o que é bebido não desaparece?
Não escapa
o bebedor
na coisa bebida?”
Trecho de um poema de Rainer Maria Rilke

quarta-feira, 1 de junho de 2016

E se adotássemos no dia a dia a mesma lógica que o machismo usa para justificar o estupro?

Feminismo 3
Feminismo

Do site everyday feminism
(clique nas imagens para ampliá-las)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

É melhor ser alegre que ser triste?

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HQ de Adão Iturrusgarai

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Como transformar pedra em pluma?

“pegue uma frase qualquer, extraída de um ensaio filosófico. digamos, essa: ‘a capacidade de receber representações dos objetos segundo a maneira como eles nos afetam, denomina-se sensibilidade’, de kant. em seguida, inicie um processo lento de carícia semântica. acaricie as palavras ‘capacidade’, ‘receber’ e ‘representações’, fazendo movimentos circulares com os dedos polegar e indicador sobre cada uma delas, de modo a amaciá-las até que elas fiquem tenras. reserve. depois de cerca de cinco minutos, você verá que elas terão se transformado em ‘girassóis amarelos’ ou ainda ‘gravata florida’. passe agora para as palavras restantes: ‘objetos’, ‘maneira’, ‘afetam’ e ‘sensibilidade’. dessa vez, aperte suavemente as consoantes, girando os dedos na horizontal e na vertical, até que você sinta cederem a resistência e a rigidez, dando lugar a um relaxamento total, quando então as palavras passam a topar qualquer parada, até virarem, praticamente, literatura. vá dormir. quando você acordar, surpresa: encontrará palavras calmas, descansadas, dizendo coisas desse tipo: ‘a pintura de girassóis amarelos me faz um bem danado’ ou ‘aquela música do jorge benjor, caceta!'”

Da escritora Noemi Jaffe

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Um governo da carochinha?

“Segundo Michel Temer, o ministro Romero Jucá ‘solicitou’ seu afastamento. Tudo bem, fez isso depois de se aconselhar com Elvis Presley, que está vivo.”

Do jornalista Elio Gaspari

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Acabou mesmo?

“Não existe final feliz. Se for feliz, ainda não é o final.”

Do escritor e quadrinista Lourenço Mutarelli

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Sabe por que todos amamos o Paul?

Terça-feira, em La Plata, Argentina. Leila tem 10 anos
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