quinta-feira, 2 de abril de 2015

O ateísmo tem limite?

“Ninguém ri de Deus num hospital
Ninguém ri de Deus numa guerra
Ninguém ri de Deus
Quando está faminto ou morrendo de frio
Ou pobre demais

Ninguém ri de Deus quando o médico chama
Depois de alguns exames de rotina
Ninguém ri de Deus
Quando está ficando tarde
E as crianças ainda não voltaram da festa

Ninguém ri de Deus quando o avião
Começa a sacudir sem parar
Ninguém ri de Deus
Quando vê a pessoa que ama
De mãos dadas com outra
E torce para ser um engano

Ninguém ri de Deus
Quando os tiras batem à porta
E dizem: ‘Senhor, temos más notícias’
Ninguém ri de Deus
Quando há fome, fogo ou uma inundação”

Trecho traduzido de Laughing with, canção de Regina Spektor
Interpretada pela própria Regina

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Quem ama o banguela, um garoto-propaganda da Colgate lhe parece?

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A melhor definição para PM?

“Instituição tão competente na contagem de multidões quanto em direitos humanos.”

Do romancista Michel Laub

terça-feira, 31 de março de 2015

Sobre o fato de os jovens rejeitarem cada vez mais os meios de comunicação que os pais ainda consomem

Se filho de peixe, peixinho é, por que filho de dinossauro, dinossaurinho não é?

terça-feira, 31 de março de 2015

Realidade surreal

Quadrinho de Luli Penna
(clique na imagem para ampliá-la)

terça-feira, 31 de março de 2015

Precisamos ou não repensar nossos critérios de mérito?

“mandaram que ele matasse
vários homens
– e lhe deram várias medalhas
quando resolveu
amar outro homem
– lhe deram várias facadas”

Descanse em Paz?, poema de Aymmar Rodríguez

terça-feira, 31 de março de 2015

Se você jamais participaria de uma roleta-russa, por que continua viajando de avião?

“Tenho a impressão de que algo na aviação nos remete a Prometeu. Na infância, trabalhava em casa uma senhora muito boa, Antônia, e ela dizia sempre que nunca viajaria de avião, porque, se Deus quisesse que voássemos, nos teria feito com asas. Sempre que um avião levanta voo está se afirmando contra Deus. Essa é a beleza de Only Angels Have Wings, o filme que lamentavelmente foi denominado Paraíso Infernal por aqui. O certo seria, claro, trabalhar na literalidade: Só os Anjos Têm Asas. Mas pagamos caro por esse desafio. Há os que morrem, os demais ficam com os pesadelos. Os pilotos de Only Angels, quando morria um colega, o enterravam e tratavam de esquecê-lo, caso contrário não poderiam mais subir num avião (e os aviões deles… caramba, eram uns calhambeques diabólicos). No fundo, nós fazemos a mesma coisa. À força de se tornarem banais, as viagens aéreas já não assustam. No entanto, sim, desafiamos os deuses e nos afirmamos como homens em cada uma delas. De tempos em tempos, os deuses castigam.”

Trecho de 150, artigo do crítico cinematográfico Inácio Araujo

segunda-feira, 30 de março de 2015

Sociedade do espetáculo

Com quantos paus de selfie se faz uma canoa de insensatez?

segunda-feira, 30 de março de 2015

Baixa gastronomia

Depois de ganhar a medalha de ouro nas Olimpíadas de Roma, em 1960, o boxeador Cassius Clay – mais tarde, rebatizado como  Muhammad Ali –  entrou numa lanchonete dos Estados Unidos.
– Por favor, poderia me dar uma xícara de café e um cachorro-quente?, pediu para o funcionário da casa.
– Nós não servimos negros aqui.
– Sem problemas. Eu não como negros. Me traga logo o cachorro-quente.

Um dos “causos” que o atleta contou em 1971, durante uma brilhante e hilária entrevista

segunda-feira, 30 de março de 2015

Você realmente acredita que pode controlar o próprio coração?

“O amor é (…)
A patada da fera
Na cara do domador”

Trecho de Falso Brilhante, canção de Aldir Blanc e João Bosco
Interpretada por João
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