sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Peter Pan?

“Não quero morrer pois quero ver
como será que deve ser envelhecer.
Eu quero é viver pra ver qual é
e dizer ‘venha’ pra o que vai acontecer.”

Trecho da canção Envelhecer, de Arnaldo Antunes, Marcelo Jeneci e Ortinho

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Novela das oito?

“A televisão por programação horária é herdeira do rádio, que foi o primeiro meio que começou a nos organizar a vida cotidiana. Na Idade Média, o campanário era que dizia qual era a hora de levantar, de comer, de trabalhar, de dormir. A rádio foi isso. A rádio nos foi pautando a vida cotidiana. O noticiário, a radionovela, os espaços de publicidade… Essa relação que os meios tiveram com a vida cotidiana, organizada em função do tempo, a manhã, a tarde, a noite, o fim de semana, as férias, isso vai acabar. Teremos uma oferta de conteúdos. A internet vai reconfigurar a TV imitadora da rádio, a rádio imitadora da imprensa escrita. Creio que vamos para uma mudança muito profunda, porque o que entra em crise é o papel de organização da temporalidade.”

Do filósofo espanhol Jesús Martín-Barbero na reportagem Comunidades Falsificadas

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tem Mussum no funk?

“One, two, tri
Você foi na minha casa me chamando de safado
Dizendo pra minha família que eu só ando embriagado
Embriagada é minha sina
Eu nasci pra ser bebum
Vou te dar uma boa ideia se pagar 51″

Versos de Melô do Bêbado, hit do MC Batata que fazia parte do LP Funk Brasil. Lançado há 20 anos, o disco registrou os primeiros funks cariocas produzidos no país

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Como o professor deveria reagir?

“A lousa está repleta depois dos 50 minutos da aula de português. O adolescente presta atenção à explicação do professor, mas não copia nada. Quando toca o sinal, ele pega o celular, aciona a câmera e registra tudo em um clique. O episódio aconteceu no colégio Santa Maria, na zona sul de São Paulo.”

Trecho da reportagem Tecnologia e violência são novos desafios, publicada pela Revista da Folha

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Especiais?

“Ah, o sol é comum
comuns são as dores
e os amores comuns.
Nenhum de nós
tem um sol diferente no jardim.”

Trecho da canção O Sol É Comum, de Clima

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O jornalismo não é uma profissão fofinha?

Cartum de Pablo Carranza

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Verde sobre vermelho

– Além da possibilidade de disputar o Planalto, o que mais a moveu a deixar o PT?
– O PT teve uma visão progressista nos seus primeiros anos de vida, mas não fez a transição para os temas do século 21. O desafio dos nossos dias é dar resposta às crises ambiental e econômica, integrando duas questões fundamentais: estimular a criação de empregos e fomentar o desenvolvimento sem destruir o planeta. O crescimento econômico não pode acarretar mais efeitos negativos que positivos. Infelizmente, o PT não percebe isso. Cansei de tentar convencer o partido de que a questão do desenvolvimento sustentável é estratégica _como a sociedade, aliás, já sabe. Hoje as pessoas podem eleger muito mais do que o presidente, o senador e o deputado. Elas podem optar por comprar madeira certificada ou carne e cereais produzidos em áreas que respeitam as reservas legais.

Da senadora Marina Silva, em entrevista à jornalista Sandra Brasil na revista Veja

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Entrar pelo cano

“Imagine um filósofo.
Pronto? Agora, me diga uma coisa: por que ele está de barba aí em seus pensamentos? Como eu sei? Ora, eu sei, você sabe, todos sabem: os filósofos usam barba, por várias razões. Primeiro: tanto a barba quanto o conhecimento têm de ser cultivados, numa relação dialética. Enquanto o filósofo filosofa, a barba cresce e enquanto a barba cresce, o filósofo filosofa. Houve um filósofo, inclusive, que de tanto filosofar chegou à conclusão de que não era a barba que crescia a partir de seu rosto, mas sim o contrário: o rosto é que brotava das raízes de sua barba. Desde então, nunca mais chegou perto de uma gilete, com medo de que seus pêlos ficassem pairando no ar, diante do espelho, enquanto seu corpo escorreria pelo ralo da pia.”

Trecho da crônica Debaixo de Nossos Narizes, de Antonio Prata

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Moderninha

Cartum do holandês Peter de Wit, extraído do livro Burka Babes. Via revista Piauí
(clique na imagem para melhor visualizá-la)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Na primeira manhã que te perdi

Chorei como se chovendo?

A partir da canção Na Primeira Manhã, de Alceu Valença, e do texto Uma Cadela, de Gil Veloso

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