terça-feira, 10 de novembro de 2009

Você me completa. Azar o nosso?

“Você é o fósforo e eu sou o pavio
Você é um torpedo e eu sou um navio
Você é o trem e eu sou o trilho
Eu sou o dedo e você é o meu gatilho
O nosso jogo é perigoso, menina
Nós somos fogo e gasolina”

Trecho da canção Fogo e Gasolina, de Pedro Luís e Carlos Rennó

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ué, não vivem pedindo pra gente conservar a natureza?

Cartum de Allan Sieber

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O pop tem sempre a última palavra?

“Daniel Helbig estava com 17 anos quando o Muro de Berlim caiu. E, embora não nutrisse nenhuma afeição pelo socialismo, achava sua vida ótima. Tão ótima que até agora está vivendo às custas desse passado que, defende, tinha muito mais cores e nuances do que o ‘outro lado’ vê.
‘Não há nenhuma política aqui’, diz de pronto, entre retratos do líder alemão oriental Erich Honecker (1971-89) e telefones com discos. ‘Queremos mostrar aos turistas que tínhamos cores e design na Alemanha Oriental. Todo mundo diz que tudo era cinza.’ Helbig, que atribui a uma bebedeira a ideia de recriar em technicolor o ambiente da RDA (República Democrática Alemã), é uma das frentes mais visíveis e lucrativas de um fenômeno que ganhou terreno nos últimos cinco anos, a ‘Ostalgia’ (mistura de ‘Ost’, leste, com nostalgia). Na versão ‘turística’, ela atulha as ruas de Berlim de referências que vão de lojas que estampam passaportes com um carimbo ‘DDR’ (sigla em alemão da RDA) a um Checkpoint Charlie (posto de controle do muro) falso.”

Trecho da reportagem Nostalgia do Leste vira indústria em Berlim, publicada na Folha de S.Paulo

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Quem mexeu na Via Láctea que estava aqui?

“Quando você cai dentro do meu coração
É como se o Sol e a Lua se esparramassem pelo chão”

Trecho da canção É Necessário, de Geraldo Espíndola

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um conselho

“Fora da janela do trem em que nós viemos, estava repleto de flores de manjushage.
Não conhece manjushage, querido? Olhe aquelas flores ali. Só depois que as folhas todas secarem _explicava ela_, nascem os caules de flores.
Eu recomendo às mulheres:
Antes de se separarem de um homem, deveriam pelo menos ensinar-lhe o nome de uma flor.”

Trecho do conto Anjos Maquiados, do escritor japonês Yasunari Kawabata

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Crise existencial à mineira

“Oncotô?
Doncosô?
Proncovô?”

De uma camiseta vista na rua. Àqueles que não entendem o dialeto das Minas Gerais, a tradução: “Onde que eu estou? De onde que eu sou? Para onde que eu vou?”

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sobre a impossibilidade de satisfazer as mulheres

Do blog Are We Not Men?
(clique na imagem para visualizá-la melhor)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lei da selva

– Já te disse um milhão de vezes que sou uma mulher com livre-arbítrio. Não é o instinto que me domina, eu é que domino o instinto!
– “Eu sou quem domina”! Não domina a gramática e quer dominar o instinto?

Diálogo entre Tati e Conrado, personagens da peça Qualquer Gato Vira-Lata Tem uma Vida Sexual Mais Sadia que a Nossa, de Juca de Oliveira

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Apologia da culpa?

Quadrinho de Arnaldo Branco
(clique na imagem para visualizá-la melhor)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um solitário incomoda muita gente?

“A maioria dos intelectuais brasileiros que conheço teve que lutar para ler um livro dentro de suas casas, independentemente de nível social. (…) É que, no Brasil, somos também vigiados pelas nossas famílias, cujo princípio básico é evitar a solidão de seus membros. Qualquer tipo de isolamento ou individuação, seja porque a pessoa fala pouco ou porque fica dentro de seu quarto (quando o tem), é tomado como sintoma de que algo não está bem. Criamos nossos rebentos para serem sociáveis e dependentes dos mais velhos e exemplos para os mais novos. Olhamos mais vertical do que horizontalmente. Dessa jaula de carinhos e favores feita por relações perpétuas (pois nem a morte rompe com elas), não há escapatória. Nossas crianças não podem ficar sozinhas. A todo momento um adulto as excita, solicitando um olhar ou um sorriso. É enorme a carga social que despejamos uns nos outros. Disso resulta uma aversão à solidão que, no Brasil, é castigo. Na América, ensina-se como fazer amigos. No Brasil, precisamos do manual de como podemos nos livrar daqueles que, por amor, nos sufocam. É óbvio que uma pessoa assim socializada tenha dificuldades em ler e estudar, pois essas são atividades _como descobriram os monges e profetas_ que demandam um mínimo de isolamento e de autonomia, esses irmãos de um silêncio que é mandamento principal das bibliotecas e de todos os ambientes de leitura.”

Do antropólogo Roberto DaMatta, no artigo Ficar sozinho no Brasil

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