Trabalho do artista norueguês Rune Guneriussen
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“Ninguém nunca encontra a felicidade, a não ser quando cessa de procurá-la. A minha felicidade maior consiste, exatamente, em não fazer nada, absolutamente, que seja calculado para obter a felicidade. (…) Eis como resumo isso:
O céu nada faz: seu não-agir é sua serenidade.
A terra nada faz: seu não-agir é seu repouso.
Da união desses dois não-agires
procedem todas as ações,
todas as coisas são feitas.
Todos os seres em sua perfeição
nascem, portanto, do não-agir.
Daí se dizer:
‘O céu e a terra nada fazem.
Nada há, porém, que não façam’.
Onde estará o homem
capaz de alcançar este não-agir?”
Do filósofo chinês Chuang Tzu, um dos maiores pensadores do taoísmo
“Em Itaipu falaram pro estagiário: ‘Quando sair, desliga tudo!’.”
De José Simão no artigo Apagão? Acende a periquita!
“Curador: Qual é a sua proposta?
Artista: Eu peguei dois jacarés empalhados, da casa de minha tia, e tirei todo aquele algodão de dentro deles.
Curador: Como?
Artista: É, o algodão. Depois coloquei um zíper na barriga deles, para abrir e fechar. Como se fosse uma bolsa, artigo de moda. A obra se chama Lascou-se.”
Diálogo extraído do blog Modernariato, de Marcelo Rezende
“É um equívoco contabilizar o número dos anos vividos na coluna da adição. Adição é a coluna do ‘mais’. Diz que algo aumentou. Mas o que aumentou? A vida? Na contabilidade dos anos de vida, tudo que parece ‘mais’ é, na realidade, um ‘menos’. O número contabiliza os anos que foram desfeitos. Chronos é o deus cruel que devora os seus filhos… O correto seria perguntar ao aniversariante: ‘Quantos anos você não tem?’. E ele responderia ‘Eu não tenho 42’. ‘Quantos anos você está desfazendo hoje? Estou desfazendo 54…’”
Do educador Rubem Alves no artigo Desfaço 76 anos…
“Cada ano deveria ser um dia mais longo do que o anterior. Um dia novo no qual algo inédito acontece, um dia no qual ninguém morre.”
Do escritor búlgaro Elias Canetti
– Aninha, como é mesmo o nome daquele alemão que me deixa louca?
– Alzheimer, vovó…
Do humorista Paulo Tadeu
“Tudo o que foi dito mais tudo o que em certa
ocasião foi cogitado _choro, riso, blague
e grito_ está previamente encenado.”
Trecho de História Sentimental do Teatro, poema de Leandro Sarmatz
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