“[Com Avatar, o diretor norte-americano] faturou bilhões de dólares, mas não ganhou o Oscar. Levou muito menos estatuetas que a ex-mulher. O que não deve ter pensado a atual?
‘E aí, Jimmy, como foi lá?’ ‘Mais ou menos. Trouxe três troféus. Na verdade, quem se deu bem foi a Kathryn [Bigelow], ganhou seis estatuetas: melhor filme, direção, roteiro e…’ ‘Chega! Não quero ouvir mais uma palavra sobre essa mulher! Eu me sinto humilhada.’ ‘Calma, Suzy! Já sei o que fazer: salvar o planeta. Prepare as malas, vamos para o Brasil!'”
Trecho do artigo James Cameron, o mala sem alça na versão 3D, de Helio De La Peña
Meia verdade é sempre uma mentira inteira?
A partir de um provérbio chinês
“Perder dois ou três versos pela manhã
enquanto se escovam os dentes
e se recobram os sonhos com dificuldade
(tinha o mar, meu irmão, um golfinho numa
poça de sangue).
Sentar-se à mesa friamente para recuperá-los.
Nada vem, só o gosto terrível de ter perdido
dois ou três versos de minha vida.”
Pela Manhã, poema de Laura Liuzzi
– É bom o filme sobre o Chico Xavier?
– Não. É médium.
Conversa entreouvida num restaurante paulistano
Gravata? Deixei de usar porque me dava um nó na garganta.
A partir de um aforismo do publicitário Carlito Maia
“Papai, antes eu tava macaco?”
De Antônio, meu afilhado de 3 anos, depois que a professora de sua escolinha explicou para as crianças como o homem surgiu
“À vida falta uma parte
_ seria o lado de fora _
pra que se visse passar
ao mesmo tempo que passa
e no final fosse apenas
um tempo de que se acorda
não um sono sem resposta.
À vida falta uma porta.”
Versos de Entreter-se, poema de Ferreira Gullar
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