“Mover-se é procurar vida.”
“Mover-se é procurar vida.”
“– E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
– Ah. Porque eu sou tímida.”
“Pra que chorar?
Pra que sofrer demais?
Foi só um amor perdido.
Foi só um amor a mais.
Pra que sofrer?
Pra que chorar?”
Agora que você está com 68 anos, a música se tornou mais ou menos importante?
Mais, porque ela deixa de ser importante. Não tem mais competição, concorrência, procura pelo reconhecimento, “eu sou bom”, “eu sou o melhor”, essas coisas vão desaparecendo.
E você passou por todas elas?
Todos nós, artistas, passamos. Isso tudo vai desaparecendo, e você entra em uma relação mais frugal com a música. A música vira uma fruta que você só saboreia, a música é a manga (risos).
“Sou o Super-Homem. A seu disposto.”
“Adultos conscientes de seu autismo e seus pais ficam frequentemente irritados com esse distúrbio. Podem se perguntar por que a natureza ou Deus criou condições tão horríveis quanto o autismo, a psicose maníaco-depressiva e a esquizofrenia. No entanto, se os genes que causaram essas condições fossem eliminados, o preço a pagar poderia ser terrivelmente alto. É possível que pessoas com um pouco desses traços sejam mais criativas, ou mesmo gênios (…). Se a ciência eliminasse esses genes, talvez todo o mundo fosse tomado por contadores.”
“Naquele curió mora um pessegueiro
Em todo rouxinol tem sempre um jasmineiro
Todo bem-te-vi carrega uma paineira
Tem sempre um colibri que gosta de jatobá
Beija-flor é casa de ipê
Cada andorinha é lotada de pinheiro
E o joão-de-barro acolhe o eucalipto
Naquele pessegueiro mora um curió
Em todo jasmineiro tem sempre um rouxinol
Toda paineira carrega um bem-te-vi
Tem sempre um jatobá que gosta de colibri
Beija-flor é casa de ipê
Cada pinheiro é lotado de andorinha
E o joão-de-barro acolhe o eucalipto”
“¿Dónde termina tu cuerpo y empieza el mío?”
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