“- Um escritor precisa de solidão?
– Claro! Só que hoje, com redes sociais, BlackBerries e outros cacarecos da comunicação, ficar sozinho é muito difícil. Cada texto terminado é uma vitória triunfal do Word sobre o Twitter, o Facebook, o Outlook…”
Um grupo de anões decide jogar futebol e aluga um campinho na várzea. Chegando lá, os rapazes percebem que não têm onde se trocar. Seguem, então, para um boteco das redondezas e perguntam se podem usar os banheiros como vestiário. O dono do bar autoriza. Os anões entram rapidamente nos sanitários, colocam os uniformes e saem em fila _primeiro, o time azul; depois, o vermelho. Um bêbado que tomava o quinto copo de cachaça observa a cena e, alarmado, grita para o proprietário:
– Não vai fazer nada, mané? O seu pebolim está fugindo…
Vou dizer que sim, ser assim assim, assinar a Reader’s Digest
Haja este sonho que desde rebento acalento em mim
Ter mulher fiel, filhos, fado, anel e lua de mel em França
Abrandando a dança, descansado até ao fim
Quero ter um T1, ter um cão e um gato e um fato escuro
Barbear o rosto, pagar o imposto, disposto a tanto
Quem sabe amiúde brindar à saúde com um copo de vinho
Saudar o vizinho, acender uma vela ao santo
Vou dizer que sim, ser assim assim, assinar a Reader’s Digest
Haja este sonho que desde rebento acalento em mim
Ter mulher fiel, filhos, fado, anel e lua de mel em França
Abrandando a dança, descansado até ao fim”
Escritores achatam o mundo?
Saudades tuas são as tuas saudades de mim ou as minhas saudades de ti?
“Cruzou-se comigo, no Chiado, uma menina dos seus 18 anos. Ruiva, muito ruiva mesmo, a pele atormentada por um enxame de sardas. Ao passar pousou nos meus olhos de velho, já um tanto cansados, o verde húmido dos seus olhos. Então sorriu e disse com um luminoso sotaque carioca: ‘Aproveite o sol. Um dia destes volto para buscar você’. Ocorreu-me primeiro que fosse a Morte. Depois pensei melhor: tão bonita, tão carioca, deve ser antes a ressurreição.”
Por que é que a gente não se encontra?
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