Arquivo de julho de 2015

terça-feira, 7 de julho de 2015

Por que restringir a desigualdade social às nossas fronteiras se podemos exportá-la?

“Entre os brasileiros [ricos que frequentam Miami] a tendência é contratar os serviços de um beach butler, um mordomo de praia. No verão passado, entraram para os anais de Sunny Isles as férias do lobista Milton Lyra, ligado ao PMDB. Uma enorme barraca branca foi montada na areia, serviu-se à farta caviar, foie gras e champanhe. Do mar, Lyra chamava o mordomo Juan, que, com água até o peito e equilibrando uma bandeja, aplacava a sede do anfitrião com champanhe em copos de plástico.”

Trecho de A Xangrilá dos Descontentes, reportagem de Daniela Pinheiro

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O tempo perdoa tudo?

“Faz de conta que não houve aquele adeus
Faz de conta que foi ontem que eu saí
Dizendo que voltava logo, logo
Faz de conta que hoje é logo
E por isso estou aqui
Faz de conta que nós nunca nos dissemos
Aquelas palavras tão rudes e más
Faz de conta que não houve
Tantos anos separados
E eu apenas me atrasei um pouco mais”

Faz de Conta, samba de Mário Lago e Chocolate
Interpretado por Paulinho da Viola

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Os médicos unidos jamais serão… o quê?

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Sereia

“Se engano os homens? Nunca! Apenas deixo que eles se enganem…”

Da atriz Marilyn Monroe

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Como me sinto quando penso no Eduardo Cunha?

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Me viciei em mim. E agora?

“Muitos viciados dão o que têm e, diversas vezes, o que não têm para. então, darem a sua intimidade em troca da sua droga. E uma das categorias de vício que mais se alastra no mundo são as redes sociais. Vá aos shoppings, aos parques, às praias, aos cafés, bares e restaurantes… Ou nem precisa ir. Preste atenção no trânsito, no transporte público e até no elevador. Vai ter alguém, quando não você mesmo, interagindo em alguma rede social. Mas muitos não se consideram viciados, mesmo se dando conta de que acessam alguma rede social logo ao acordar e antes de dormir. Marcello Serpa, um dos principais publicitários do cenário mundial, recentemente fez críticas duríssimas ao que chamou do fim da mídia social. ‘O Facebook e o Youtube são como traficantes que vão dando a cocaína de graça na porta da escola para depois começar a cobrar dos viciados’afirmou.
Durante muitos anos, o Walmart foi citado e recitado como exemplo de entendimento do consumidor. O exemplo de que as fraldas deveriam estar próximas da cerveja foi contado e recontado inúmeras vezes, já que frequentemente era o marido que comprava as fraldas. Fazia sentido, então, deixar as cervejas por perto. Mas agora, por meio de análises de posts, likes, shares e de quanto tempo o usuário olha para uma informação, cruzando com as informações do seu cadastro. o Facebook pode saber não só o nome do marido, mas também o da sua esposa e do filho ou da filha. E pode saber muito mais: seus dados demográficos e geográficos e ainda suas preferências e, cada vez mais, seus pensamentos e atitudes. O recente experimento da foto colorida [para celebrar a união homoafetiva] foi um marco na história do marketing, pois agora valida uma forma de conhecimento exato do pensamento e comportamento de cada pessoa, que tem nome, sobrenome, moradia, celular, emprego, nível escolar, renda, e-mail, entre outras dezenas, centenas ou milhares de informações. Isso é o Santo Graal para quem precisa anunciar.
Resolvido o problema do anúncio exato para a pessoa certa no momento correto, sobra o viciado em redes sociais. Muitos diriam que tudo bem, pois não têm nada a esconder. Mas esses formam o melhor público porque geram mais informações de si mesmos para serem influenciados no futuro com aquilo que são verdadeiramente. E quando olhamos o que somos realmente, vamos encontrar, lá no fundo, o nosso ego. E é justamente isso que nos vicia. Isso é uma droga…”

Trecho de Menos de 2% coloriram suas fotos. Este é o fim da rede social?, artigo de Marcelo Nakagawa

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Sobre-humano

O mendigo negro e magérrimo caminha descalço por Copacabana. Quando avista a barraca de um camelô, interrompe a jornada e espia as quinquilharias à venda. O comerciante, fazendo cara de poucos amigos, insinua que o andarilho mexeu onde não devia. Com uma expressão altiva, o sem-teto não deixa barato:
– Você está sugerindo que roubei alguma coisa? Ficou maluco? Eu sou Deus, e Deus não rouba!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O que seria das causas nobres sem a inconsequência da juventude?

“Jovens soldados não refletem. Vão para o campo de batalha sabendo que irão viver ou morrer. Não consideram a hipótese de perder um pé, uma perna. Como todo imbecil, pensei: ou me matam, ou sobrevivo. Eles não me mataram, mas não me deixam viver.”

De Roberto Saviano, autor do best seller Gomorra.  Lançado em 2006, quando o jornalista de Nápoles tinha 27 anos. o livro-reportagem descreve os meandros da Camorra, uma das máfias italianas, que jurou o escritor de morte por causa das revelações. Desde então, Saviano está sob a escolta permanente de seguranças e não tem endereço fixo  

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Do pó viemos, ao pó voltaremos?

“Não temo a morte. Estive morto por bilhões e bilhões de anos antes de meu nascimento, e isso nunca me causou qualquer inconveniência.”

Do escritor Mark Twain

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Grana não é tudo, mas é 100%?

“Existem muitas coisas mais importantes do que o dinheiro. Pena que custem tão caro…”

Do humorista Groucho Marx
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