O cineasta português Manoel de Oliveira, em 2008, no Porto, participando do projeto Sweet and Tender Collaborations, que promovia experimentações artísticas nas áreas de teatro e música. À época, o diretor estava com 99 anos. Hoje tem 106
“Na fila dupla ali, aflito a rir
Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir
Se errar, ferrou! Correr? Morrer? Fugir?
O carro, o roubo, o risco do existir
O rito, a pluma, o laço, a blusa blue
O rouge, a sombra, o rímel e o riso ácido
O rato, o reto, o rico, o rótulo
O burro, o lerdo, o sujo e o rápido
A fé que rege a vida da noviça
Perde quando o vício do hábito a despir
Se ajoelhar no milho e se humilhar
Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçom, pavê, pa ri
O ratatouille, o queijo e o rondelli
Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir
Urrar, berrar, chorar, morrer de rir”
Pa Ri, canção de Daniel Galli Interpretada por Rhaissa Bittar
“1 – Homem indispensável jamais recusa serviço.
2 – Homem indispensável faz trabalho de meia dúzia.
3 – Homem indispensável não pede aumento.
4 – Homem indispensável não cobra horas extras.
5 – Homem indispensável é contra greve.
6 – Homem indispensável almoça sanduíche.
7 – Homem indispensável leva garotada de chefe ao parque de diversões.
8 – Homem indispensável não tira férias.
9 – Homem indispensável adoece mas não fica na cama.
10 – Homem indispensável dispensa flores no enterro dele.”
“O Carnaval ainda não chegou e a roubalheira na Petrobras já virou piada nos blocos do Rio. Um folião tem saído às ruas com um ‘pau de yousselfie’, em homenagem ao doleiro que distribuía verba desviada da estatal. No lugar do celular, pendurou um maço de notas falsas.”
Trecho de Janela da infidelidade, artigo de Bernardo Mello Franco