Arquivo de julho de 2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dá para fazer seguro contra a perda de ilusões?

“E por fim cresci, de insulto em insulto
Eu me vi como um adulto culto
Pronto pra o que mesmo? Já nem sei.
Olho e não encontro
Penso se eu não fui um tonto
De acreditar no conto
Do vigário que escutei
Não tem carro me esperando
Não tem mesa reservada
Só uma piada sem graça de português
Não tem vinho nem champanhe ou taça
Só um dedo de cachaça
E um troco magro todo fim de mês”

Trecho de Tudo Que Eu Sempre Sonhei, canção da banda Pullovers  

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Flunfas podem eriçar as vibrissas?

“Já falei do quanto me fascina a ideia de que a cada coisa corresponde uma palavra, dicionarizada ou não. Os pelos dentro do nariz? Vibrissas. O algodãozinho que o roçar da roupa deposita em nossos umbigos? Flunfa. Mesmo na Junta Comercial, poucos saberão que tem nome o ‘&’ usado para juntar, como um clips, duas partes na razão social de uma empresa, fulano & filhos – e que nome! Ampersand. Procura aí se acha que estou inventando. (…) Tudo tem nome, então? Quase tudo. Por mais que tenha frequentado dicionários, foi preciso que aqui desembarcasse a pequena Gloria para eu me dar conta da inexistência de um substantivo – avoíce? avoidade? – a designar a condição de avô e avó.”

Trecho de Palavras & Palavrões, crônica de Humberto Werneck  

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Que importam o ebola na África, os bombardeios em Gaza, a crise na Ucrânia e a falta d'água em São Paulo?

“Ex-BBB Adriana queima a boca ao morder pastel na praia”

Manchete de segunda-feira no site do jornal carioca Extra

quarta-feira, 30 de julho de 2014

João é meu pastor

terça-feira, 29 de julho de 2014

Como se faz para esquecer um momento inesquecível?

terça-feira, 29 de julho de 2014

De jeitinho em jeitinho, um dia o Brasil se ajeitará?

“Quem não tem Net caça com gato.”

Do humorista Gregorio Duvivier

terça-feira, 29 de julho de 2014

Não é comovente a gratidão?

“Em outro momento da caminhada pelo Parque da Juventude, uma professora da rede estadual, Amabile Lopes, de 28 anos, aproximou-se de Geraldo Alckmin e fez um agradecimento. O governador virou-se e estendeu a mão para a moça, que disse: ‘Muito obrigado por ter sido demitida na última sexta-feira’.”

Trecho da reportagem Aécio muda itinerário após visitar parque vazio em SP, publicada pela Agência Estado no sábado

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Palavras o vento leva

“O romance não traz mais a imortalidade, entre outras razões porque a imortalidade já nem existe. Por não existir, nem sequer parece existir a posteridade, entendendo por tal a de cada indivíduo: todo mundo é esquecido dois meses após sua morte. O romancista que acredite no contrário é antiquadamente tolo ou antiquadamente ingênuo. Se os livros duram se tanto uma temporada, não só porque os leitores e os críticos os esqueçam, mas também porque nem sequer serão encontráveis nas livrarias poucos meses depois que tenham vindo à luz (talvez nem sequer existam mais livrarias), é uma ilusão pensar que uma de nossas obras será perene. Como podem ser imperecíveis se a maioria delas já nasce perecida ou com a expectativa de vida de um inseto?”

Trecho de Sete razões para não escrever romances e uma para escrevê-los, artigo do espanhol Javier Marías

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Bela e fera

“Unhas compridas ou curtas? Compridas, meu amor! Sempre! Mulher precisa ter garras.”

Da travesti Rogéria

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Globalização para todo mundo, menos para mim?

“Nestas férias, uma está em Bariloche, o outro na Alemanha e eu aqui, em casa, sem nem sair do Estado!”
Do meu afilhado, Antonio, de 7 anos
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