Arquivo de agosto de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dá licença d'eu me enganar?

Tirinha de André Dahmer
(clique na imagem para ampliá-la)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Menos reality e mais show

“Se eu encontrar a Madonna na rua e ela não estiver com aquele sutiã de biquinho em formato de cone, sofrerei a maior decepção da minha vida. Odeio as celebridades que aparecem em público sem maquiagem. Elas simplesmente não podem fazer isso! Não quiseram entrar no showbizz? Então devem se comportar como personagens 24 horas por dia.”

Da cantora Lady Gaga

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A lucidez é uma prisão?

“- Você não tem vontade de às vezes fazer alguma coisa louca?
– Tipo sair correndo sem pagar?
– Não, tava pensando em algo como derrubar a bandeja do garçom só pra ver tudo cair, mas sua ideia me parece melhor. Bora?
– Agora?
– Quando eu falar já… Já!
Não fomos, claro.”

Trecho do romance Queria Tanto, de Livia Brazil  

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E se o Lobo Mau tivesse daltonismo?

– Ei, menina-que-visita-a-vovozinha-com-uma-cesta-repleta-de-quitutes, você é a Chapeuzinho Vermelho?
– Não…

A partir de um quadrinho de Fernando Gonsales

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Como se diz “pindaíba” em inglês?

A crise nos Estados Unidos piorou tanto que Angelina Jolie está cogitando adotar uma criança norte-americana.

Piada que circula pela internet

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que me irrita?

“Me irrita quem entra sem pedir licença. Me irrita quem invade meu espaço. Me irrita quem me olha com cara de cu. Me irrita as pessoas entrarem no metrô sem deixar as que estão dentro do trem saírem primeiro. Me irritam as pessoas que passam na sua frente para entrar no elevador. Me irritam as pessoas carregando seus cachorrinhos geneticamente modificados dentro de shopping center. Me irrita shopping center. Me irritam o trânsito, o excesso de carro, os motoristas, os motoboys. Me irrita poluição. Me irrita a fumaça, me irrita lixo na rua. Me irrita não ficar feliz toda hora, me perceber frustrado, as pessoas que falam uma coisa e fazem outra sem se dar conta. Me irrita não ser ouvido, não ter chance de falar, não ser reconhecido, ir a médicos que não te olham na cara. Me irritam os planos de saúde, as operadoras de telefonia, ter que ligar pra reclamar de alguma coisa e ficar pendurado no telefone e não resolver nada. Me irritam os impostos, o dinheiro, a falta de dinheiro, ter que pagar pela vida, ser responsável pela merda dos outros, ter que trabalhar, dieta, doença, dor de dente, peitos com silicone, cabelos alisados. Me irrita gente que consegue as coisas porque vem de família boa, me irritam as boas intenções, os bem vestidos, as homenagens, as comemorações, o medo de ser assaltado. Me irritam a hierarquia, quem se acha, quem não acredita em si, quem fala tipo, quem faz qualquer coisa e ganha dinheiro com isso, me irritam os intolerantes, os atores, a verdade, a burrice, a escola pública, a escola privada (…), o  futebol, conhecer a vida do jogador de futebol, o lugar pobre em que ele nasceu. Me irritam os apartamentos de três dormitórios e 60 metros quadrados. Me irritam os apartamentos ‘um por andar’. Me irritam os salões de beleza, a moda, a São Paulo Fashion Week, a Xuxa, o salto alto, a malhação, mulheres tingidas de loiro, as pessoas descoladas, quem não dá conta de si, quem tem opinião pra tudo, pessoas que são piores, mas estão melhores do que eu, pessoas que fingem o tempo todo, gente que passa muito perfume, gente que não gosta de cheiro de gente, que não gosta do próprio cheiro. Me irrita não me sentir bonito. Me irritam o mundo das certezas, as sabotagens, a concorrência, a quantidade de xampus pra não sei quanto tipo de cabelo, o Natal,  ter que dar presente, amigo secreto, não ser escolhido para alguma coisa, não ter dinheiro pra fazer terapia e acharem que isso é desculpa pra não fazer terapia, as metáforas, cuidar dos pais, gente imatura, gente que não sabe envelhecer. Me irrita quem manda em mim, me irrita competir, trepar com camisinha pra não pegar doença, não ter casa própria, pagar aluguel, pagar juros, telemarketing, os Estados Unidos, ter que saber falar inglês, a tecnologia, os remédios, ser autônomo, ser ansioso, esperar demais, acordar cedo todo dia, ter que mexer o corpo, não ser enxergado, ter que pensar positivo, gente pedindo dinheiro na rua, ter mais de 30 anos e continuar morando com os pais, não me lembrar em que eu votei na última eleição. Me irritam o Carnaval, a Globeleza, a perfeição, a obrigação de ser feliz. Me irrita não saber cantar, ter que economizar, comida com hormônio, pagar mais caro por comida orgânica, gente que vende qualquer coisa, comprar qualquer coisa pra se sentir feliz, gente pudica, a moral, a fé, gente que acredita demais na sua religião, gente falando que é a vontade de Deus, gente que se acha íntima de Deus, a Ivete Sangalo, o Criança Esperança, o Big Brother, meu pai fumando. Pessoas que só reclamam, o casamento, novela, quem comenta novela, quem copia roupa de personagem de novela, tomar antidepressivo, ficar exposto, o mau humor, ser maltratado. Me irritam o senso comum, debate sobre coisa séria na televisão com um monte de gente famosa, o capitalismo irrita, o poder, o não poder, o poder dos outros, criança vestida igual adulto. Me irrita  não ter nada de bom pra contar. Me irrita sentir culpa. Não ter uma idéia original, ter que fazer escolhas, me perder, continuar perdido. Me irritam gente que tem justificativa pra tudo, a mentira, gente que só enxerga o próprio umbigo, gente que acha tudo normal.”

Trecho do monólogo Tentativa, de Henrique Schafer e Tatiana Schunck

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Verde

Véspera é um hoje que ainda não amadureceu?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que os olhos não veem o coração inventa?

“Maria do Rosário vivia na janela. Almiro morava em frente. Maria do Rosário era linda. Almiro se apaixonou. Mandou um bilhete para Maria do Rosário por um moleque. (Foi no tempo em que os moleques levavam bilhetes.) Declarou seu amor pela moça da janela. Que respondeu dizendo que ele não podia estar apaixonado porque não sabia nada dela. ‘Sei que você é linda’, respondeu Almiro. ‘E nada mais interessa’. E Maria do Rosário respondeu, pelo moleque: ‘Você não sabe nem se eu tenho pernas!’”

Trecho do microconto Maria do Rosário, de Luis Fernando Verissimo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quanto dura a felicidade?

Três minutos e 21 segundos.

Vídeo da canção 1234, com Feist

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Se não tiver o que tenho, deixarei de ser quem sou?

“Depois que o Irene passar, será que todos os meus objetos estarão assim, no lugar em que estão agora? Será que o vento e a água invadirão meu ninho e destruirão tudo que acumulo tão cuidadosamente há… bem, a vida inteira?”

Do dramaturgo Gerald Thomas, na última sexta-feira, quando a prefeitura de Nova York o obrigou a deixar o prédio onde mora para se proteger dos estragos que o furacão Irene poderia causar
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