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Saltar com vara
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o o
Andar de skate
!
Usar chapéu de cozinheiro
*.
Fotografar com flash
^^..
Acampar com a namorada
…………..[$]
Pegar fila no banco
@.
Tocar tuba
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Praticar arco e flecha
O
Engordar
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Visitar um restaurante japonês
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Dormir
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Atirar-se de um precipício

A partir do site Humor na Ciência

“Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. (…) Para que queres um barco, pode-se saber, o rei perguntou. (…) Para ir à procura da ilha desconhecida, respondeu o homem. Que ilha desconhecida, perguntou o rei disfarçando o riso, como se tivesse na sua frente um louco varrido, dos que têm a mania das navegações, a quem não seria bom contrariar logo de entrada, A ilha desconhecida, repetiu o homem, Disparate, já não há ilhas desconhecidas. Quem foi que te disse, rei, que já não há ilhas desconhecidas, Estão todas nos mapas, Nos mapas só estão as ilhas conhecidas, E que ilha desconhecida é essa de que queres ir à procura, Se eu to pudesse dizer, então não seria desconhecida, A quem ouviste tu falar dela, perguntou o rei, agora mais sério, A ninguém, Nesse caso, por que teimas em dizer que ela existe, Simplesmente porque é impossível que não exista uma ilha desconhecida.”

Trecho de O Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago

Animação baseada no livro infantil Pato! Coelho!,
de Amy Krouse Rosenthal, com ilustrações de Tom Lichtenheld

“Choro contigo barco
pela praia que deixas
pelo sol que se deita
longe das pedras do cais”

Trecho da canção Barco, de Chico César

Perto de casa, há um mendigo que sempre caminha junto de um vira-lata. Uma tarde, perguntei se o bicho lhe pertencia. “Não”, respondeu. “Mas deixo que me siga porque ninguém nega comida para um cachorro.”

A cantora, que nasceu em Cuba, tem estreita relação com a música de Cabo Verde, cujas letras costumam ser em crioulo. No vídeo, interpreta Tunuka, um de seus principais sucessos. A paulistana Mariana Aydar a acompanha

“Foi-se formando
a meu lado
um outro
que é mais Gullar do que eu
que se apossou do que vi
do que fiz
do que era meu
e pelo país
flutua
livre da morte
e do morto
pelas ruas da cidade
vejo-o passar
com meu rosto
mas sem o peso
do corpo
que sou eu
culpado e pouco”

O Duplo, poema de Ferreira Gullar, extraído de seu novo livro, Em Alguma Parte Alguma

– Papai, que tipo de chá você está tomando?
– Chá mate.
– Mate Leão?
– É.
– Quer dizer que, se a gente bebe o chá, o leão morre?

De Antonio, meu afilhado de 3 anos

“Coração chora.
Cabeça tenta ajudar coração.
Cabeça explica mais uma vez ao coração como são as coisas:
Você vai perder todas as pessoas que ama. Todas elas irão embora. Até a terra irá embora, um dia.
Então coração se sente melhor.
Mas as palavras da cabeça não duram muito nos ouvidos do coração.
Coração é muito novo nessa história.
Quero ter eles de volta, diz coração.
Cabeça é tudo o que coração possui.
Socorro, cabeça. Socorra o coração.”

Cabeça, Coração, miniconto da norte-americana Lydia Davis

“um homem de casaco
atravessa a rua
com seu cão
faróis
atrás das árvores
arremessam sua sombra
contra o muro alto
da esquina
– um homem com seu cão –
o que permanece dele em mim
que atravesso a rua
para comprar pão?”

Passantes, poema de Alberto Martins