Arquivo de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Posso ser franco?

“O fato de ninguém o compreender não faz de você um artista.”
Do site FFFFound!
Dica de Dani Arrais

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Passivo

Se fico? Anseio pelo desconhecido. Se parto? Dói-me a separação.

A partir de uma reflexão de Millôr Fernandes

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mariana foi para o mar

“Mariana, Mariana
Cadê tua saia branca
Teu vestido de ramagem
Cadê teu sorriso triste
Cadê tua meia bege
Teu sapato de verniz
Cadê teus olhos zangados
Censurando o que eu não fiz?”

Trecho da canção Mariana, Mariana, de Edu Lobo e Ruy Guerra
Dica de Mariana Delfini

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sede

A minha língua
anda à mingua
sem tua boca?

A partir da canção A Cor do Desejo, de Júnior Almeida e Ricardo Guima

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Salvo-conduto

Quadrinho de Liniers
Dica de Rebeca Bolite

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

É impossível não querer?

“- O que é que você quer?
– Não quero nada, respondi. Quero o que as coisas quiserem.
– Ninguém pode passar sem querer. Está com medo de querer o quê?”

Trecho do conto Daruma Arigatô, de Paulo Leminski

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quem tem boca vai a Roma ou vaia Roma?

Criamos as línguas sob a ilusão de que poderíamos, pela palavra, dominar e esculpir a realidade.
Algo, no entanto, deu errado. Não só a realidade se opôs à nossa pretensão de domínio pleno como os próprios idiomas se revelaram incontroláveis, seguindo caminhos tortuosos que muitas vezes flertam com o nonsense. É o que demonstra o recém-lançado Dicionário de Expressões Coloquiais Brasileiras, do professor carioca Nélson Cunha Mello. Tão útil quanto saboroso, o livro publicado pela Leya esclarece a origem de inúmeros termos e frases que empregamos cotidianamente, não raro sem nos perguntar se de fato fazem sentido. Cinco exemplos:
* Por que, afinal, dizemos que um objeto exibe a estranhíssima “cor de burro quando foge”? Alguém já viu um burro mudar de cor assim que sai em disparada? Cunha Mello explica que a expressão é uma corruptela e deriva, na verdade, de uma afirmação nada absurda: “corro de burro quando foge”.
Da mesma maneira,
* “enfiar o pé na jaca” advém de “enfiar o pé no jacá”, uma espécie de cesto;
* “estar com bicho-carpinteiro” descende de “estar com bicho pelo corpo inteiro”;
* “ir para cucuia” provém de “ir para o cemitério da Cacuia”, um bairro na Ilha do Governador (RJ) e
* “quem tem boca vai a Roma” decorre de “quem tem boca vaia Roma”.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O contrário da vida é o sono?

“Chegará o dia em que as torres coroadas de nuvens, os palácios resplandecentes e mesmo o globo imenso e tudo quanto lhe pertence vão desaparecer sem deixar rastro. Somos dessa matéria de que os sonhos são feitos, e a nossa vida breve é circundada pelo sono.”

Trecho da peça A Tempestade, de William Shakespeare

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Choque de realidade

Quadrinho de Liniers (clique na imagem para visualizá-la melhor)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mais vale uma pança que balança ou uma pança que amansa?

“Chacrinha é do tempo em que favela era favela. Não tinha esse eufemismo tolo de dizer comunidade. Não disfarçava o brega, que se assumia em sua plenitude. Apostava na mistura. Elymar Santos usava o mesmo microfone que Caetano Veloso. Raul Seixas ocupava o mesmo picadeiro que Wanderley Cardoso. Aquilo era a diversidade e não a separação mercadológica da audiência. E não era intenção maquiada de bom mocismo, era a esculhambação pelo prazer da diversão. O possível herdeiro da pança que balança, Faustão, não se perdeu na noite e fincou o pé nos domingos tornando-os piores que uma enfadonha segunda. Mauricinho de camiseta polo, colocou terno no pagode e casaco de couro no sertanejo. Chacrinha era feira livre e Faustão é shopping center.”

Trecho do artigo Chacrinha ainda buzinaria a moça e comandaria a massa?, de Hugo Possolo

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