Tem mesmo certeza de que não existem palavras mágicas?

“Ao contrário de mim, o meu irmão praticamente não conhecia o meu pai, que viajou para os Estados Unidos quando ele tinha apenas cinco ou seis meses de vida. Mas, de tanto ouvir a minha mãe falar do nosso pai, principalmente em momentos de alegria e felicidade, na chegada de alguma carta ou recordando alguma passagem com ele vivida, o meu irmão começou a pensar que tudo o que era bom, interessante e bonito deveria ser pai. Quando começou a falar, uma das suas primeiras palavras foi pai. Quando via um cavalo puxando uma carroça, provavelmente por achar interessante, apontava e dizia: pai. Passava um caminhão chamando a sua atenção, apontava e dizia: pai. Avistava um brinquedo na vitrine, puxava a minha mãe pela saia, apontava e dizia: pai. Alguém o pegava no colo, brincava ou simplesmente sorria e, pronto, virava pai.
Trecho de Um Beechcraft Bonanza, crônica de Luiz Fernando Galli

Nenhum Comentário para “Tem mesmo certeza de que não existem palavras mágicas?”

  1. Javier disse:

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